Durante a primeira semana após o meu regresso, tinha que encontrar uma casa. Estava farta de hóteis, as coisas que tinha enviado por barco já tinham chegado e já precisava do meu canto. Como a casa que eu tinha visto antes de voltar a portugal ainda não estava pronta, tinha duas hipóteses, ou andava mais uma semana a procurar casas caríssimas ou então ir falar com a Carmita e perguntava-lhe se não me queria alugar por estes meses o apartamento que me tinha emprestado para os primeiros dias. Optei pela 2ª alternativa. Então agora já tenho a minha casinha, muito pequenina, mas para mim chega.
A casa tem uma sala, um quarto, uma casa de banho, uma cozinha e uma marquise onde tenho o tanque e onde estendo a roupa. A casa é mesmo pequenina, mas está mobilada e minimamente equipada, e só pago 25 contos por mês (excluindo água e luz), que é um preço bem mais razoavel do que os 45 contos que me pediam nas outras casas.
Como a casa tinha tido umas obras de recuperação à pouco tempo, tive que calçar as luvas de borracha e vestir a vestimenta das limpezas, peguei na pá, na vasoura, na esfregona, no balde, e em milhentos produtos de limpeza que tinha trazido de portugal e outros que comprei aqui, e lá comecei eu as limpezas. Todos os dias a seguir ao trabalho começava a lida de casa, limpei e lavei a casa toda desde o tecto até ao chão, tinha mesmo que ser porque a casa ainda tinha o pó das obras.
Agora ao fim de uma semana de dores nas costas, a casa já parece outra... cheira a limpa e a nova... mudei a disposição de algums móveis e já começa a ficar como eu gosto. Também já comprei mais umas coisitas que me faziam falta, e já comecei a comprar artesanato de cá para decorar a casa.
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