Porque é bom ser feliz
porque é bom encontrar a felicidade nas pequenas coisas, em cada bocadinho da nossa vida...
Aqui vai uma música para todos, para que sejam felizes.
E em especial para vocês Bernardo e Patrícia, cujo casamento adorei e ficará sempre presente na minha memória.
Viva o Amor
"Você é assim
Um sonho prá mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho prá mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho prá mim
Você é assim...
Você é assim
Um sonho prá mim
E quando eu não te vejo
Penso em você
Desde o amanhecer
Até quando me deito
Eu gosto de você
Eu gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o teu amor"
segunda-feira, outubro 08, 2007
quarta-feira, setembro 26, 2007
Manteigas
Talvez muitos de vocês não saibam, mas eu vivi num sítio lindo entalado no meio da Serra da Estrela, que se chama Manteigas.
E hoje recebi um comentário inesperado a um dos posts neste blog que me fez relembrar tudo o que vivi e todos os que conheci.
Fui para Manteigas em 1985 (se a memória não me falha), era ainda muito miúda, entrei para a primária e a minha irmã (mais nova 3 anos) entrou para o jardim infantil. A minha escola, de arquitectura típica da época salazarista, tinha um ar imponente e frio, mas com o passar do tempo, foi ganhando uma dimensão humana que nunca esqueci.
Lembro-me ainda hoje das brincadeiras que fazíamos de Verão e de Inverno, da pintura do mural da escola, dos passeios ao rio, das caminhadas para casa com todos os amigos, de jogar às escondidas, de saltar ao elástico, da marmita que levava com o lanche... e de milhares de outras pequenas e grandes coisas que me fizeram ser quem hoje sou.
Lembro-me de todas as caras e da maior parte dos nomes, lembro de momentos de pura felicidade que partilhei com este amigos de infância, amigos que se foram separando com o tempo, mas que continuam a habitar na minha memória.
Muitas vezes pergunto-me o que será feito de todos e de cada um deles.
Gostava de ter acompanhado um bocadinho do percurso de cada um, gostava de saber se ainda temos semelhanças, se nos complementamos ou se aqueles foram momentos singulares da nossa vida.
Gostava de saber que vida têm, se estão bem, em quem se tornaram... gostava que cruzassem novamente o meu caminho, nem que fosse por breves instantes, para recuperarmos histórias e gargalhadas desses tempos.
Hoje quando recebi aquela mensagem revivi 4 anos da minha vida.
Hoje, passados 18 anos desde que saí do meio da serra, relembro todos os que fizeram e ainda fazem parte da minha vida. Todos os que cresceram comigo, todos os que partilharam comigo momentos, todos os amigos que nessa altura foram tão importantes para mim.
Obrigada a todos por terem existido para mim.
segunda-feira, setembro 24, 2007
Carta às minhas amigas
Estou tão irritada hoje...
acordei cheia de pica, com um sorriso enorme nos lábios e cheia de vontade de dizer bom dia a toda a gente. Mas ainda antes do almoço conseguiram pôr-me de rastos... Bolas.
acordei cheia de pica, com um sorriso enorme nos lábios e cheia de vontade de dizer bom dia a toda a gente. Mas ainda antes do almoço conseguiram pôr-me de rastos... Bolas.
Algumas pessoas estão sempre de mau humor, outras são todas sorrisos mas falam-nos com um ar tão cínico que até enjoa, outras nem bom dia dizem, e há ainda outras que são sempre iguais... cinzentas... em que nada muda.... acho que até a roupa é igual todos os dias...
Hoje está a custar-me muito mas mesmo muito estar aqui.... o Sol está a brilhar lá fora, e a brisa.... a brisa é bem mais pura que o ar condicionado que me mantém acordada.
Hoje era claramente um dia para estar na rua, a fazer qualquer coisa desde que fosse na rua.... em vez disso estou para aqui enfiada no meu "bunker" a levar com a luz artificial em cima e com o barulho irritante das máquinas que me rodeiam.
Assim, não tarda muito para me sentir doente.
O que vale é que sei que são muito raros os dias em que me sinto assim. Sei bem que amanhã a neura já terá passado e tudo vais voltando aos poucos à normalidade possível.
Hoje está a custar-me muito mas mesmo muito estar aqui.... o Sol está a brilhar lá fora, e a brisa.... a brisa é bem mais pura que o ar condicionado que me mantém acordada.
Hoje era claramente um dia para estar na rua, a fazer qualquer coisa desde que fosse na rua.... em vez disso estou para aqui enfiada no meu "bunker" a levar com a luz artificial em cima e com o barulho irritante das máquinas que me rodeiam.
Assim, não tarda muito para me sentir doente.
O que vale é que sei que são muito raros os dias em que me sinto assim. Sei bem que amanhã a neura já terá passado e tudo vais voltando aos poucos à normalidade possível.
Por isto tudo, preciso mesmo de um jantar urgente, 6ª feira? sábado? quando quiserem desde que não passe muito tempo.
Acho que passamos demasiado tempo longe umas das outras e isso não é nada bom. Apesar de vos sentir aqui perto, preciso à mesma de vos ver e ouvir a vossa voz, preciso de desabafar e rir um bom bocado, apanhar uma piela caso seja preciso...
Acho que passamos demasiado tempo longe umas das outras e isso não é nada bom. Apesar de vos sentir aqui perto, preciso à mesma de vos ver e ouvir a vossa voz, preciso de desabafar e rir um bom bocado, apanhar uma piela caso seja preciso...
Hummmm, bora nessa?
Até já estou a ficar mais animada.
Já me apetece rir outra vez... só de me lembrar de algumas vezes que estamos juntas....
viva as GMB
Mil beijinhos para todas
Ana
sexta-feira, setembro 21, 2007
A história da Pantufa
À cerca de 1 mês e meio apareceu aqui uma cadelinha preta, de pêlo encaracolado, muito pequenina e cheia de medo. Andava sempre afastada das pessoas, mas a pouco e pouco, e porque a fome começava a apertar, a Pantufa (como foi entretanto baptizada) começou a chegar perto de nós. A princípio vinha a tremer, com o rabinho entre as pernas e punha-se logo de barriga para o ar, numa posição de submissão total. Percebemos então que deveria ter passado maus momentos antes de chegar aqui.
Com o passar dos dias a confiança foi aumentando, a tal ponto que, passadas 3 semanas, já vinha a correr atrás de nós a abanar o rabo e a pedir festinhas. A meiguice que tinha no olhar era óbvia, e o contentamento com os miminhos era retribuído com muitas festas.
Nesta altura percebemos que a barriga dela estava anormalmente grande, e começámos a suspeitar de uma gravidez, ou isso ou algo muito mau estaria a passar-se com ela. Num dia depois do trabalho, eu e mais duas amigas e colegas, demos um valente banho à Pantufa e, depois de muitas peripécias, metemo-la numa caixa transportadora e seguimos para o veterinário.
Já na clínica veterinária, fomos recebidas com muitas festinhas e carinhos, muitos sorrisos e atenção. Os cuidados que aqui prestam a todos os animais, pequenos ou grandes, sujos ou limpos, abandonados ou nascidos e criados em berço de ouro, são do melhor nível. As veterinárias e as assistentes são amorosas e têm-me sempre ajudado a resolver problemas. Por tudo o que têm feito e pelo apoio dado, aqui segue o meu sincero agradecimento.
A notícia foi recebida com entusiasmo: a Pantufa está grávida!!!
Fizemos Raio-X, e estimámos que seriam entre 3 a 5 cachorros. Demos as vacinas necessárias, desparasitámo-la, e pesámo-la - 6 kg de cão com presentes dentro da barriga...
Desde essa noite a Pantufa tem dormido em casa da Sandra que tem um óptimo quintal, e tem feito as nossas alegrias e a de toda a vizinhança.
Na sequência de um dos anúncios da Rusca (entretanto já com a nova família), apareceu a nova dona da Pantufa, que adorou as fotos e as descrições das andanças da nossa cachorra de adopção. Ficou combinado que a Pantufa irá para a nova casa logo que deixe de amamentar as crias e logo que estas sejam adoptadas também.
Nesta última semana, a cadelinha andava já com dificuldade, e só queria festinhas na barriga, sempre que podia encostava-se em qualquer lado e punha-se a dormir.
Na 4ª feira a Pantufa começou a fazer o ninho, a esgravatar por todo o lado e a recolher panos e folhas para um canto. Preparámos então uma espécie de casota, para onde ela entrou toda contente e fez de imediato dona e senhora do novo lugar. Percebemos à noite que ela não queria comer mais e fizemos as contas prevendo que a ninhada fosse nascer na noite de 5ª ou 6ª feira.
Logo bem cedo pela manhã (5ª feira), decidi, antes de ir trabalhar, passar pela casa da Sandra para por à disposição da Pantufa mais mantinhas e toalhas para o ninho. Quando cheguei deparei-me com a surpresa das surpresas: A Pantufa lavava cuidadosa e vigorosamente 2 cachorrinhos lindos.
O primeiro a nascer foi o branco com manchas pretas e já estava limpinho e sem cordão umbilical. O cachorrinho preto estava ainda coberto com parte da placenta, que a mãe se apressava a tirar.
Enquanto via estupefacta esta maravilha da natureza, reparo que a Pantufa faz alguma força com as patinhas de trás e de repente rebenta mais uma bolsa e sai o 3º filhote. Este era o branco com manchas castanhas, uma delas bem no meio da cabeça. Que lindo...
Quase não conseguia sair dali, mas tinha de a deixar em paz a tratar do assunto, e como o fazia tão bem, tinha a certeza que não havia motivos para preocupações.
Depois do trabalho fui a correr para ver a nova família canina, e quando chego, nova surpresa: afinal são 5 cachorrinhos todos lindos, limpinhos, a arrastarem-se à volta da mãe e a mamar desalmadamente.
A Pantufa logo que me viu veio pedir mais comida, e nunca pensei que uma cadela deste tamanho comesse tanto como o fez em 2 minutos. Muito despachada voltou rapidamente para junto das crias e não saiu mais. A postura dela é de mãe super protectora, e eu estou contente que ela esteja a agir assim.
Agora temos 5 bébés lindos a "miar" lá por casa a pedir mimo e atenção. Ainda não sabemos quantos são macho ou fêmea, mas isso com o tempo vamos descobrindo. Na ninhada temos estas combinações de cores:
Com o passar dos dias a confiança foi aumentando, a tal ponto que, passadas 3 semanas, já vinha a correr atrás de nós a abanar o rabo e a pedir festinhas. A meiguice que tinha no olhar era óbvia, e o contentamento com os miminhos era retribuído com muitas festas.
Nesta altura percebemos que a barriga dela estava anormalmente grande, e começámos a suspeitar de uma gravidez, ou isso ou algo muito mau estaria a passar-se com ela. Num dia depois do trabalho, eu e mais duas amigas e colegas, demos um valente banho à Pantufa e, depois de muitas peripécias, metemo-la numa caixa transportadora e seguimos para o veterinário.
Já na clínica veterinária, fomos recebidas com muitas festinhas e carinhos, muitos sorrisos e atenção. Os cuidados que aqui prestam a todos os animais, pequenos ou grandes, sujos ou limpos, abandonados ou nascidos e criados em berço de ouro, são do melhor nível. As veterinárias e as assistentes são amorosas e têm-me sempre ajudado a resolver problemas. Por tudo o que têm feito e pelo apoio dado, aqui segue o meu sincero agradecimento.
A notícia foi recebida com entusiasmo: a Pantufa está grávida!!!
Fizemos Raio-X, e estimámos que seriam entre 3 a 5 cachorros. Demos as vacinas necessárias, desparasitámo-la, e pesámo-la - 6 kg de cão com presentes dentro da barriga...
Desde essa noite a Pantufa tem dormido em casa da Sandra que tem um óptimo quintal, e tem feito as nossas alegrias e a de toda a vizinhança.
Na sequência de um dos anúncios da Rusca (entretanto já com a nova família), apareceu a nova dona da Pantufa, que adorou as fotos e as descrições das andanças da nossa cachorra de adopção. Ficou combinado que a Pantufa irá para a nova casa logo que deixe de amamentar as crias e logo que estas sejam adoptadas também.
Nesta última semana, a cadelinha andava já com dificuldade, e só queria festinhas na barriga, sempre que podia encostava-se em qualquer lado e punha-se a dormir.
Na 4ª feira a Pantufa começou a fazer o ninho, a esgravatar por todo o lado e a recolher panos e folhas para um canto. Preparámos então uma espécie de casota, para onde ela entrou toda contente e fez de imediato dona e senhora do novo lugar. Percebemos à noite que ela não queria comer mais e fizemos as contas prevendo que a ninhada fosse nascer na noite de 5ª ou 6ª feira.
Logo bem cedo pela manhã (5ª feira), decidi, antes de ir trabalhar, passar pela casa da Sandra para por à disposição da Pantufa mais mantinhas e toalhas para o ninho. Quando cheguei deparei-me com a surpresa das surpresas: A Pantufa lavava cuidadosa e vigorosamente 2 cachorrinhos lindos.
O primeiro a nascer foi o branco com manchas pretas e já estava limpinho e sem cordão umbilical. O cachorrinho preto estava ainda coberto com parte da placenta, que a mãe se apressava a tirar.
Enquanto via estupefacta esta maravilha da natureza, reparo que a Pantufa faz alguma força com as patinhas de trás e de repente rebenta mais uma bolsa e sai o 3º filhote. Este era o branco com manchas castanhas, uma delas bem no meio da cabeça. Que lindo...
Quase não conseguia sair dali, mas tinha de a deixar em paz a tratar do assunto, e como o fazia tão bem, tinha a certeza que não havia motivos para preocupações.
Depois do trabalho fui a correr para ver a nova família canina, e quando chego, nova surpresa: afinal são 5 cachorrinhos todos lindos, limpinhos, a arrastarem-se à volta da mãe e a mamar desalmadamente.
A Pantufa logo que me viu veio pedir mais comida, e nunca pensei que uma cadela deste tamanho comesse tanto como o fez em 2 minutos. Muito despachada voltou rapidamente para junto das crias e não saiu mais. A postura dela é de mãe super protectora, e eu estou contente que ela esteja a agir assim.
Agora temos 5 bébés lindos a "miar" lá por casa a pedir mimo e atenção. Ainda não sabemos quantos são macho ou fêmea, mas isso com o tempo vamos descobrindo. Na ninhada temos estas combinações de cores:
- 1 preto
- 1 castanho-escuro com manchas brancas
- 1 branco com manchas pretas
- 2 brancos com manchas castanho-escuro
Estes malhados parecem vaquinhas bebés... e são todos tão lindos com o focinho rosadinho...
Boa sorte para a Pantufa e para os seus bebés.
Estes malhados parecem vaquinhas bebés... e são todos tão lindos com o focinho rosadinho...
Boa sorte para a Pantufa e para os seus bebés.
segunda-feira, agosto 27, 2007
A flor que dança só para mim
Quando estava em Cabo Verde adaptei-me a novas formas de comunicar com os amigos que tinha deixado em Portugal, mas sem dúvida a mais original de todas era a que me fazia acordar a dançar e a cantar logo de manhã. A minhas amigas GMB mandaram-me "a prenda"... uma flor que canta e dança e que enchia a minha casa de alegria logo de manhã. A Duna (a minha gatinha mais linda) saltava da cama e ia para a frente da flor, em posição de ataque, e logo que eu carregava no botão para iniciar a cantoria, ela atacava as folhas que balançavam... estão agora a imaginar a cena?
e a música era?????
"I used to think maybe you loved me now baby I'm sure
And I just cant wait till the day when you knock on my door
Now everytime I go for the mailbox, gotta hold myself down
Cos I just wait till you write me your coming around
I'm walking on sunshine, wooah
I'm walking on sunshine, woooah
I'm walking on sunshine, woooa
hand don't it feel good!!
Hey, alright now
and dont it feel good!!
hey yeh
I used to think maybe you loved me, now I know that its true
and I don't want to spend all my life, just in waiting for you
now I don't want u back for the weekend not back for a day,
no no no
I said baby I just want you back and I want you to stay
woah yeh!
I'm walking on sunshine, wooah
I'm walking on sunshine, woooah
I'm walking on sunshine, woooah
and don't it feel good!!
Hey, alright now and don't it feel good!!
hey yeh, oh yeh
and don't it feel good!!
walking on sunshine
walking on sunshine
I feel the love,I feel the love,
I feel the love that's really real
I feel the love, I feel the love,
I feel the love that's really real
I'm on sunshine baby oh
I'm on sunshine baby oh
I'm walking on sunshine wooah
I'm walking on sunshine wooah
I'm walking on sunshine wooah
and don't it feel good!!
I'll say it again now
and don't it feel good!!
cont till the end"
e a música era?????
"I used to think maybe you loved me now baby I'm sure
And I just cant wait till the day when you knock on my door
Now everytime I go for the mailbox, gotta hold myself down
Cos I just wait till you write me your coming around
I'm walking on sunshine, wooah
I'm walking on sunshine, woooah
I'm walking on sunshine, woooa
hand don't it feel good!!
Hey, alright now
and dont it feel good!!
hey yeh
I used to think maybe you loved me, now I know that its true
and I don't want to spend all my life, just in waiting for you
now I don't want u back for the weekend not back for a day,
no no no
I said baby I just want you back and I want you to stay
woah yeh!
I'm walking on sunshine, wooah
I'm walking on sunshine, woooah
I'm walking on sunshine, woooah
and don't it feel good!!
Hey, alright now and don't it feel good!!
hey yeh, oh yeh
and don't it feel good!!
walking on sunshine
walking on sunshine
I feel the love,I feel the love,
I feel the love that's really real
I feel the love, I feel the love,
I feel the love that's really real
I'm on sunshine baby oh
I'm on sunshine baby oh
I'm walking on sunshine wooah
I'm walking on sunshine wooah
I'm walking on sunshine wooah
and don't it feel good!!
I'll say it again now
and don't it feel good!!
cont till the end"
quinta-feira, agosto 23, 2007
As rosas têm espinhos...
Era uma vez um dia chuvoso e frio de primavera, corria o ano 2007 e era hora de almoço. O grupinho do trabalho, aqueles 4 do costume, decidiram arriscar o restaurante dos grelhados, para ver se animávamos um bocadinho da parte da tarde. Nesta semana o trabalho estava difícil, para além de ser muito, era sempre para ontem, e as pessoas começavam a ficar irritadas. Todos nos damos bem, mas em alguns momentos vêm ao de cima tensões que não ajudam a passar os dias.
Ao chegar ao restaurante a chuva abrandou mesmo de propósito para não termos de correr até à porta do restaurante, mesmo de propósito para passarmos devagar no pequeno jardim, mesmo de propósito para termos tempo de olhar para o lado e ver a única rosa que nos saudava. Esta rosa vermelha, enorme perfeita estava com pequenas gotas de água da chuva que intensificavam a cor e o brilho.
Enquanto a observávamos, já com um sorriso nos lábios, lembrei-me que todas as rosas têm espinhos... e nem por isso deixam de ser bonitas e de nos trazer felicidade... tal como tudo o resto na vida.
Desabafos dos últimos dias
Tenho andado, estes últimos dias, cheia de vontade de escrever, não sei muito bem sobre o quê em particular, mas tem-me apetecido escrever. Só que a vidinha do dia-a-dia em Portugal não deixa muito espaço/tempo para fazermos o que mais nos apetece...
.
Tive férias durante duas semanas e em vez de ir viajar decidi ficar por Lisboa para tratar de papeladas, para descansar e para decidir se sempre vou em frente com o mestrado. Na primeira semana até que tratei de muitas coisas e ainda deu para dar uns saltinhos à praia na Costa da Caparica. O vento não ajudou muito aos banhos e o sol estava quente demais para ficar estendida na toalha, mas andar na areia fez-me bem. Na segunda semana, quando me preparava para ir com força e assiduidade à biblioteca da faculdade para fazer pesquisa para o mestrado, um vírus trocou-me as voltas... eu que não ficava doente a sério à alguns anos, fui atacada pela virose da época e fiquei mesmo de cama sem conseguir ser muito produtiva... o sol lá fora não só chamava para a praia, como o mestrado chamava por mim, mas a cama era o lugar de eleição... infelizmente.
Depois das férias e já com mais energia, o trabalho veio em força... e com tanta força que rapidamente me tirou horas de sono e me relegou para o nível mínimo de energia... que seca!!!
Agora no meio de um pequeno intervalo, decidi finalmente escrever....
.
Estes últimos dias estive a pensar como gostaria de ter tempo e de ter ideias para escrever todos os dias... e mesmo que não escrevesse no blog, ao menos que conseguisse escrever uns mails, mas cartas e umas mensagens aos vários amigos e conhecidos com quem tenho partilhado a minha vida... Às vezes a vida torna-se tão "vidinha" que é difícil fazermos tudo o que nos dá prazer e acabamos por deixar ficar para trás pessoas e momentos que nos marcaram muito... tenho pena, mesmo pena que isso esteja a acontecer comigo tal como acontece com os outros.
Tenho vontade de telefonar a todas as pessoas, de ir tomar café, de contar histórias, mas não sou só eu que tenho pouca disponibilidade e tempo para estar e partilhar a vida com o mundo que nos rodeia.
.
Tenho também vontade de viajar... acho que devia fazer outra viagem este ano, preciso mesmo das duas viagens anuais para poder manter o meu espírito ligado ao mundo, para me manter com os olhos abertos e a mente activa.
.
Percebi com o pouco que tenho feito e o muito que quero fazer, que tenho saudades de muitas coisas, mas principalmente tenho saudades de dizer quase gritando com os olhos a brilhar a voz cheia de força "Carpe diem"
.
Tive férias durante duas semanas e em vez de ir viajar decidi ficar por Lisboa para tratar de papeladas, para descansar e para decidir se sempre vou em frente com o mestrado. Na primeira semana até que tratei de muitas coisas e ainda deu para dar uns saltinhos à praia na Costa da Caparica. O vento não ajudou muito aos banhos e o sol estava quente demais para ficar estendida na toalha, mas andar na areia fez-me bem. Na segunda semana, quando me preparava para ir com força e assiduidade à biblioteca da faculdade para fazer pesquisa para o mestrado, um vírus trocou-me as voltas... eu que não ficava doente a sério à alguns anos, fui atacada pela virose da época e fiquei mesmo de cama sem conseguir ser muito produtiva... o sol lá fora não só chamava para a praia, como o mestrado chamava por mim, mas a cama era o lugar de eleição... infelizmente.
Depois das férias e já com mais energia, o trabalho veio em força... e com tanta força que rapidamente me tirou horas de sono e me relegou para o nível mínimo de energia... que seca!!!
Agora no meio de um pequeno intervalo, decidi finalmente escrever....
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Estes últimos dias estive a pensar como gostaria de ter tempo e de ter ideias para escrever todos os dias... e mesmo que não escrevesse no blog, ao menos que conseguisse escrever uns mails, mas cartas e umas mensagens aos vários amigos e conhecidos com quem tenho partilhado a minha vida... Às vezes a vida torna-se tão "vidinha" que é difícil fazermos tudo o que nos dá prazer e acabamos por deixar ficar para trás pessoas e momentos que nos marcaram muito... tenho pena, mesmo pena que isso esteja a acontecer comigo tal como acontece com os outros.
Tenho vontade de telefonar a todas as pessoas, de ir tomar café, de contar histórias, mas não sou só eu que tenho pouca disponibilidade e tempo para estar e partilhar a vida com o mundo que nos rodeia.
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Tenho também vontade de viajar... acho que devia fazer outra viagem este ano, preciso mesmo das duas viagens anuais para poder manter o meu espírito ligado ao mundo, para me manter com os olhos abertos e a mente activa.
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Percebi com o pouco que tenho feito e o muito que quero fazer, que tenho saudades de muitas coisas, mas principalmente tenho saudades de dizer quase gritando com os olhos a brilhar a voz cheia de força "Carpe diem"
quinta-feira, julho 12, 2007
Já somos 3 a trabalhar
No meu gabinete trabalho eu e a Célia, as duas calminhas e isoladas do resto do mundo, a trabalhar no GPCG.
A nossa janela dá para o corredor e todos os que aqui passam ora batem no vidro ora nos lançam um sorriso de bom dia e nos fazem adeus... de vez em quando temos visitas que nos perguntam como estamos ou nos tiram dúvidas ou nos pedem coisas...
Mas ultimamente temos sido visitadas com mais frequência e as conversas que daí advêm têm sido bem mais leves do que o habitual, e a razão é ainda pequena mas já se faz notar. É que agora já somos 3 a trabalhar aqui. A Célia está grávida, ainda de pouco tempo, mas já passeia uma barriguinha redonda por todo o edifício.
Ainda nem sequer está de 3 meses e já a semente está a mostrar que existe obrigando a mamã a comprar muito cedo roupas que lhe sirvam e que a deixem trabalhar confortavelmente. E ainda com tão pouco tempo, já é notícia aqui, ora pelos enjoos que provoca à mãe, ora pelas noites que já começa a fazê-la levantar-se, ora pelas ecografias e exames que se vão sucedendo.
Devo admitir que é engraçado assistir a esta roda-viva que se tem vindo a instalar por estes lados.
Um destes dias vou colocar aqui uma fotografia da barriga mais famosa da AMARSUL.
segunda-feira, julho 02, 2007
O meu novo vícío
Tenho um novo vício... pois é, tenho mesmo de o admitir...
Andar a cavalo... aiiii que maravilha. Todos os dias tento descobrir uma maneira de andar a cavalo o mais rápido possível: "já amanhã... hoje era melhor... e que tal já agora???"
Falo com os meus três companheiros de maluqueira, a Joana, a Ana e o Filipe, e lá vamos nós que nem loucos a correr para mais uma quinta, para mais uma escola.
Começámos todos no início do ano a ter aulas na GNR, todos um bocado a medo, por ser a primeira vez, por já não montar à muito tempo ou apenas pela excitação de estar ao lado de uma animal tão magnífico como este.
Os nossos treinadores, sempre pacientes, foram-nos pondo à vontade e ajudaram-nos a criar coragem e a estreitar os laços que agora temos com estas criaturas. Ali monta-se com gosto, com muito gosto, sempre com um sorriso nos lábios, mesmo quando quase se cai, mesmo quando se escorrega, nós voltamos sempre a levantar-nos e a montar novamente ainda com mais determinação.
Quando acaba a aula podemos sempre levar umas cenouras ou uns torrões de açúcar para presentear os nossos cavalinhos.
Agora que a escola fecha para férias o pânico abateu-se sobre nós... "3 meses sem aulas??? isso é muito tempo. É demais...", decidimos pôr mãos à obra, "vamos procurar uma escola onde continuar a treinar durante as férias" e assim foi.
Começámos as aulas de sela na Escola de Equitação do Casal do Penedo, perto de Lisboa, mas no meio do campo, longe da confusão. Foi a loucura colectiva... ficámos doidos... adorámos e não queríamos, nem por nada, ir embora. A aula era às 4h da tarde e só pelas 8h é que nos conseguimos separar. A conversa estava demasiado animada, o tema esse foi sempre o mesmo, mas nenhum de nós queria parar.
Procurámos mais quintas para tentar colmatar os "tempos mortos" entre aulas e para não perder o ritmo. Parámos em Belas para recuperar forças e refrescar, com uma coca-cola e uns deliciosos "fofos de Belas", "temos de repetir" comentávamos todos sem cessar.
Que dia em cheio, que fim-de-semana espectacular... culminou com um domingo de sol, que já ninguém esperava, mais uma aula de equitação para acordar, um passeio na outra margem do Tejo (o deserto como alguns gostam de lhe chamar), uma torta de Azeitão e muita paz para respirar.
Andar a cavalo... aiiii que maravilha. Todos os dias tento descobrir uma maneira de andar a cavalo o mais rápido possível: "já amanhã... hoje era melhor... e que tal já agora???"
Falo com os meus três companheiros de maluqueira, a Joana, a Ana e o Filipe, e lá vamos nós que nem loucos a correr para mais uma quinta, para mais uma escola.
Começámos todos no início do ano a ter aulas na GNR, todos um bocado a medo, por ser a primeira vez, por já não montar à muito tempo ou apenas pela excitação de estar ao lado de uma animal tão magnífico como este.
Os nossos treinadores, sempre pacientes, foram-nos pondo à vontade e ajudaram-nos a criar coragem e a estreitar os laços que agora temos com estas criaturas. Ali monta-se com gosto, com muito gosto, sempre com um sorriso nos lábios, mesmo quando quase se cai, mesmo quando se escorrega, nós voltamos sempre a levantar-nos e a montar novamente ainda com mais determinação.
Quando acaba a aula podemos sempre levar umas cenouras ou uns torrões de açúcar para presentear os nossos cavalinhos.
Agora que a escola fecha para férias o pânico abateu-se sobre nós... "3 meses sem aulas??? isso é muito tempo. É demais...", decidimos pôr mãos à obra, "vamos procurar uma escola onde continuar a treinar durante as férias" e assim foi.
Começámos as aulas de sela na Escola de Equitação do Casal do Penedo, perto de Lisboa, mas no meio do campo, longe da confusão. Foi a loucura colectiva... ficámos doidos... adorámos e não queríamos, nem por nada, ir embora. A aula era às 4h da tarde e só pelas 8h é que nos conseguimos separar. A conversa estava demasiado animada, o tema esse foi sempre o mesmo, mas nenhum de nós queria parar.
Procurámos mais quintas para tentar colmatar os "tempos mortos" entre aulas e para não perder o ritmo. Parámos em Belas para recuperar forças e refrescar, com uma coca-cola e uns deliciosos "fofos de Belas", "temos de repetir" comentávamos todos sem cessar.
Que dia em cheio, que fim-de-semana espectacular... culminou com um domingo de sol, que já ninguém esperava, mais uma aula de equitação para acordar, um passeio na outra margem do Tejo (o deserto como alguns gostam de lhe chamar), uma torta de Azeitão e muita paz para respirar.
quarta-feira, junho 27, 2007
Campanha da União Zoófila
Ainda sobre os animais...
eis algumas das esfarrapadas desculpas que as pessoas costumam dar quando decidem abandonar um fiel amigo.
O vídeo é da União Zoófila e pretende combater o abandono dos animais de estimação. Gostava que estas campanhas tivessem um impacto muito maior sobre os estúpidos que fazem isto...
http://uz.edupt.com/uzfiles/contra_abandono_funeral.mpg
eis algumas das esfarrapadas desculpas que as pessoas costumam dar quando decidem abandonar um fiel amigo.
O vídeo é da União Zoófila e pretende combater o abandono dos animais de estimação. Gostava que estas campanhas tivessem um impacto muito maior sobre os estúpidos que fazem isto...
http://uz.edupt.com/uzfiles/contra_abandono_funeral.mpg
terça-feira, junho 26, 2007
A Rusca
Recolhi a Rusca à uma semana (18/06/2007) numa bomba de gasolina perto de Palmela, estava desorientada, cheia de pulgas e carraças, com fome e muito aflita a tentar identificar o dono, correndo atrás de pessoas e carros na esperança de o encontrar.
Trouxe-a comigo e levei-a de imediato ao veterinário que me confirmou que está tudo bem. Depois de desparasitada e de retiradas todas as pulgas e carraças, já tomou banho e já arranjou o pêlo que estava em muito mau estado.
A Rusca deve ter entre 1,5 a 2 anos, é arraçada de Podengo Português, é de porte pequeno-médio e tem a pelagem de cor castanha.
Ela come bem, é muito bem educada, anda sempre atrás de mim, mesmo na rua, não tendo sido ainda necessário utilizar trela. Julgo que ela foi treinada em pequena pois obedece a todas as ordens que lhe dou. É uma cadela muito meiga e amorosa, como sabem tenho e tive alguns cães, e conheço outros tantos, mas nunca tinha encontrado um tão especial assim.
Infelizmente não posso ficar com ela, pois não só não tenho espaço (vivo num apartamento e já tenho a Pituca), como também não tenho muito tempo para a poder mimar como merece.
Por isso pedia-vos a vossa ajuda para encontrar um novo dono que a receba de braços abertos e que a queira como companhia fiel e dedicada.
Bem sei que a maior parte de vocês não quer nem pode ficar com ela, mas peço-vos que reencaminhem esta mensagem para amigos vossos que a possam acolher.
Infelizmente não posso ficar com ela, pois não só não tenho espaço (vivo num apartamento e já tenho a Pituca), como também não tenho muito tempo para a poder mimar como merece.
Por isso pedia-vos a vossa ajuda para encontrar um novo dono que a receba de braços abertos e que a queira como companhia fiel e dedicada.
Bem sei que a maior parte de vocês não quer nem pode ficar com ela, mas peço-vos que reencaminhem esta mensagem para amigos vossos que a possam acolher.
O regresso do verão
Nem parece que já chegou o verão, o sol brilha com medo, as nuvens estão sempre presentes e de vez em quando lá decidem deixar cair mais uma chuvinha... o vento continua frio e a água do mar.... essa nem se fala. Se no calendário não dissesse que o verão tinha chegado, quase que não acreditava...
Mas não escrevo hoje este blog por causa do que o verão este ano ainda não trouxe, mas sim por causa das coisas que o verão já trouxe. Animais abandonados... às dezenas aqui perto... porquê?
Todos os dias a caminho do trabalho olho para as bermas à procura de algum gato ou cão que precisem da minha ajuda, mas invariavelmente o que encontro são corpos estendidos pelos quais já nada posso fazer. Todos os anos este cenário repete-se, mas nunca tinha chegado a ter um impacto assim tão grande em mim... é que agora ao trabalhar numa zona rural e longe das cidades, a história parece que se repete com maior intensidade, são muito mais do que eu estava à espera.
E pergunto mais uma vez, porquê?
Porque é que as pessoas decidem a certa altura da sua vida ter um animal de estimação, e depois, como se fosse muito normal, fartem-se deles no verão, só porque "dá muito trabalho", "não tenho onde os deixar"... e outras desculpas igualmente estúpidas...
Pois bem... será que estas pessoas ainda não perceberam que existem canis? e hotéis? e famílias de acolhimento? e até mesmo locais onde passam as férias que já aceitam animais nas suas instalações?
Será que estas pessoas não percebem que ao abandonar um fiel amigo não lhe estão a conceder liberdade, mas pelo contrário a levá-lo ao sofrimento e até mesmo à morte?
Imaginem, tentem só imaginar, o que seria de vocês se os vossos familiares vos levassem para longe de casa, para um sítio onde não sabiam onde encontrar comida nem abrigo, e como se a solidão e o desespero não bastassem ainda tinham que atravessar estradas cheias de carros a alta velocidade que não se desviam.... Conseguem imaginar?
Quando se abandona o nosso melhor amigo (sim, porque eles continuam a ser os nossos melhores amigos, pois nunca nos deixariam nem trairiam), é isto que acontece...
Algumas pessoas agora dizem, "mas depois há pessoas que os recolhem", pois há, mas não são assim tantas e por vezes não chegam a tempo de os ajudar.
De entre todos os animais (muitos) que tenho visto estendidos na berma, só consegui salvar 1. A Rusca, a cadela mais meiga que já conheci...
Mas não escrevo hoje este blog por causa do que o verão este ano ainda não trouxe, mas sim por causa das coisas que o verão já trouxe. Animais abandonados... às dezenas aqui perto... porquê?
Todos os dias a caminho do trabalho olho para as bermas à procura de algum gato ou cão que precisem da minha ajuda, mas invariavelmente o que encontro são corpos estendidos pelos quais já nada posso fazer. Todos os anos este cenário repete-se, mas nunca tinha chegado a ter um impacto assim tão grande em mim... é que agora ao trabalhar numa zona rural e longe das cidades, a história parece que se repete com maior intensidade, são muito mais do que eu estava à espera.
E pergunto mais uma vez, porquê?
Porque é que as pessoas decidem a certa altura da sua vida ter um animal de estimação, e depois, como se fosse muito normal, fartem-se deles no verão, só porque "dá muito trabalho", "não tenho onde os deixar"... e outras desculpas igualmente estúpidas...
Pois bem... será que estas pessoas ainda não perceberam que existem canis? e hotéis? e famílias de acolhimento? e até mesmo locais onde passam as férias que já aceitam animais nas suas instalações?
Será que estas pessoas não percebem que ao abandonar um fiel amigo não lhe estão a conceder liberdade, mas pelo contrário a levá-lo ao sofrimento e até mesmo à morte?
Imaginem, tentem só imaginar, o que seria de vocês se os vossos familiares vos levassem para longe de casa, para um sítio onde não sabiam onde encontrar comida nem abrigo, e como se a solidão e o desespero não bastassem ainda tinham que atravessar estradas cheias de carros a alta velocidade que não se desviam.... Conseguem imaginar?
Quando se abandona o nosso melhor amigo (sim, porque eles continuam a ser os nossos melhores amigos, pois nunca nos deixariam nem trairiam), é isto que acontece...
Algumas pessoas agora dizem, "mas depois há pessoas que os recolhem", pois há, mas não são assim tantas e por vezes não chegam a tempo de os ajudar.
De entre todos os animais (muitos) que tenho visto estendidos na berma, só consegui salvar 1. A Rusca, a cadela mais meiga que já conheci...
sexta-feira, abril 20, 2007
E o filho pródigo regressa a casa...
Depois de 17 meses... sim... quase 1 ano e meio... vou voltar a Cabo Verde... Ai que saudades...
Já tenho a mochila feita, os chinelos, o protector solar e a prancha de bodyboard já saíram do armário de inverno e preparam-se para mais uma jornada fantástica a caminho das praias que me acolheram em 2005 com tanto calor.
Desta vez a perspectiva é outra... vou só de férias, vou por pouco tempo, vou visitar os sítios e as pessoas que fizeram parte do meu quotidiano durante 10 meses da minha vida.
Serão apenas 11 dias, mas serão também 11 noites, não procuro descansar o corpo, mas sim a alma, apenas isso. Tirar o peso dos últimos dias de cima de mim, encher os olhos, os ouvidos, o nariz, a boca e as mãos de coisas que me fizeram bem e das quais sinto falta. A cachupa guisada com ovo estrelado logo pela manhã, a água quente e limpa do oceano que rodeia as ilhas, o sol a acariciar a pele, os pastéis de milho, as ondas do mar, a música que incessantemente enche o ar, o peixe fresco que se vende no mercado, o cinema no Éden (que espero que ainda funcione), o andar de chinelos no dedo para apanhar boleia para a praia, o vento que bate na cara, o riso dos amigos, as festas à noite, as longas conversas sempre acompanhadas de bom espírito... tudo... enfim... sinto a falta de tudo.
E por isto tudo, hoje vou regressar.
Já tenho a mochila feita, os chinelos, o protector solar e a prancha de bodyboard já saíram do armário de inverno e preparam-se para mais uma jornada fantástica a caminho das praias que me acolheram em 2005 com tanto calor.
Desta vez a perspectiva é outra... vou só de férias, vou por pouco tempo, vou visitar os sítios e as pessoas que fizeram parte do meu quotidiano durante 10 meses da minha vida.
Serão apenas 11 dias, mas serão também 11 noites, não procuro descansar o corpo, mas sim a alma, apenas isso. Tirar o peso dos últimos dias de cima de mim, encher os olhos, os ouvidos, o nariz, a boca e as mãos de coisas que me fizeram bem e das quais sinto falta. A cachupa guisada com ovo estrelado logo pela manhã, a água quente e limpa do oceano que rodeia as ilhas, o sol a acariciar a pele, os pastéis de milho, as ondas do mar, a música que incessantemente enche o ar, o peixe fresco que se vende no mercado, o cinema no Éden (que espero que ainda funcione), o andar de chinelos no dedo para apanhar boleia para a praia, o vento que bate na cara, o riso dos amigos, as festas à noite, as longas conversas sempre acompanhadas de bom espírito... tudo... enfim... sinto a falta de tudo.
E por isto tudo, hoje vou regressar.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Sentiste?
"Sentiste?" hoje esta pergunta andou de boca em boca...
poderia ter sido por causa de algum sentimento em especial, mas foi mesmo por um sentir diferente do normal.
"Senti" foi a minha resposta "Senti, pela primeira vez e nem queria acreditar". Enquanto falava ao telefone assuntos banais de trabalho, comecei a sentir o corpo todo a tremer, um tremor que vinha de dentro, de fora, de todos os lados. A mesa tremia porque o chão a fazia tremer,a água dentro da garrafa fazia ondinhas e as paredes vibravam muito mais que o normal (normal quando aqui ao lado passam pesados caminhões de recolha do lixo). Olhei pela janela e nada, olhei para o meu colega da frente e lá estava ele, como é habitual, impávido e sereno, perguntei ao telefone "Sandra, sentiste?" e ela pergunta de volta "O quê?". Depois da breve explicação comecei a pensar que era já o cansaço a apoderar-se de mim... pensei "ninguém mais sentiu, eu nunca sinto os tremores de terra... devo estar mesmo muito cansada... mas ainda hoje são 10:30 de 2ª feira!!!". Passado uns minutos os telefonemas começam a chover, todos começam a acordar para o abalo que fez tremer o nosso país. Nas primeiras notícias "6,1 na escalada de Richter... epicentro a 200km do cabo de S. Vicente". Ai se todos os abalos fossem assim... Se ao menos a terra fosse libertando aos poucos a energia acumulada, evitando assim tremores maiores...
O de hoje fez muita gente falar e pensar sobre a proteção das nossas casas, sobre a proteção das suas vidas, e fez lembrar sustos anteriores, alguns bem mais velhos do que eu.
Hoje nada de grave aconteceu, hoje continuámos todos sentados na mesma secretária a trabalhar como se nada fosse, mas hoje também lembrámo-nos, por breves instantes, que não mandamos nada e que somos tão vulneráveis como qualquer outro ser vivo... hoje alguns pensaram assim, mas outros continuaram indiferentes e imutáveis, cinzentos e quadrados. Para esses, os avisos nunca são demais e, por vezes, nem em situações extremas "acordam para a vida", mas esses outros, não interessam a ninguém...
poderia ter sido por causa de algum sentimento em especial, mas foi mesmo por um sentir diferente do normal.
"Senti" foi a minha resposta "Senti, pela primeira vez e nem queria acreditar". Enquanto falava ao telefone assuntos banais de trabalho, comecei a sentir o corpo todo a tremer, um tremor que vinha de dentro, de fora, de todos os lados. A mesa tremia porque o chão a fazia tremer,a água dentro da garrafa fazia ondinhas e as paredes vibravam muito mais que o normal (normal quando aqui ao lado passam pesados caminhões de recolha do lixo). Olhei pela janela e nada, olhei para o meu colega da frente e lá estava ele, como é habitual, impávido e sereno, perguntei ao telefone "Sandra, sentiste?" e ela pergunta de volta "O quê?". Depois da breve explicação comecei a pensar que era já o cansaço a apoderar-se de mim... pensei "ninguém mais sentiu, eu nunca sinto os tremores de terra... devo estar mesmo muito cansada... mas ainda hoje são 10:30 de 2ª feira!!!". Passado uns minutos os telefonemas começam a chover, todos começam a acordar para o abalo que fez tremer o nosso país. Nas primeiras notícias "6,1 na escalada de Richter... epicentro a 200km do cabo de S. Vicente". Ai se todos os abalos fossem assim... Se ao menos a terra fosse libertando aos poucos a energia acumulada, evitando assim tremores maiores...
O de hoje fez muita gente falar e pensar sobre a proteção das nossas casas, sobre a proteção das suas vidas, e fez lembrar sustos anteriores, alguns bem mais velhos do que eu.
Hoje nada de grave aconteceu, hoje continuámos todos sentados na mesma secretária a trabalhar como se nada fosse, mas hoje também lembrámo-nos, por breves instantes, que não mandamos nada e que somos tão vulneráveis como qualquer outro ser vivo... hoje alguns pensaram assim, mas outros continuaram indiferentes e imutáveis, cinzentos e quadrados. Para esses, os avisos nunca são demais e, por vezes, nem em situações extremas "acordam para a vida", mas esses outros, não interessam a ninguém...
quinta-feira, janeiro 18, 2007
O Blog da Joana
Hoje, enquanto vageava por entre os blogs da minha eleição, decidi parar e ler com mais cuidado as histórias que uma grande amiga minha conta.
Li tanto tanto, até não poder aguentar mais... o que escreves toca-me, toca-me mesmo a sério, consigo ver nas tuas palavras, o que sentes dentro de ti, consigo quase tocar cada um dos objectos, cada uma das pessoas que descreves nos teus relatos... consigo ver-te muito mais além do que via quando te conheci.
Hoje com o que li no teu blog, não só tive vontade de escrever... escrever muito, como também senti que me "roubaste" as palavras...o que escreveste nos últimos dias tirou-me o fôlego... senti cada palavra com o peso do mundo e da sua beleza...
http://coisasdejoana.blogspot.com/
A Joana cruzou-se no meu caminho no Mindelo, em Cabo Verde... e para quem a conhece deve concordar comigo, é uma pessoa que se conhece e nunca mais se esquece... és especial. Tens o dom de estar sempre presente para dar apoio e de me rodear com a tua alegria. Obrigada Joana por todos os momentos que partilhaste e ainda partilhas comigo.
Li tanto tanto, até não poder aguentar mais... o que escreves toca-me, toca-me mesmo a sério, consigo ver nas tuas palavras, o que sentes dentro de ti, consigo quase tocar cada um dos objectos, cada uma das pessoas que descreves nos teus relatos... consigo ver-te muito mais além do que via quando te conheci.
Hoje com o que li no teu blog, não só tive vontade de escrever... escrever muito, como também senti que me "roubaste" as palavras...o que escreveste nos últimos dias tirou-me o fôlego... senti cada palavra com o peso do mundo e da sua beleza...
http://coisasdejoana.blogspot.com/
A Joana cruzou-se no meu caminho no Mindelo, em Cabo Verde... e para quem a conhece deve concordar comigo, é uma pessoa que se conhece e nunca mais se esquece... és especial. Tens o dom de estar sempre presente para dar apoio e de me rodear com a tua alegria. Obrigada Joana por todos os momentos que partilhaste e ainda partilhas comigo.
terça-feira, janeiro 16, 2007
Memórias
Há dias em que as memórias se apoderam de nós... e hoje é um desses dias...
A notícia de que ganhei o prémio de melhor estágio da Ordem dos Engenheiros foi publicada hoje na página do programa de estágios do ICEP que me levou a Cabo Verde, e quase de imediato começaram a aparecer mails de parabéns e de apoio de várias pessoas. Há momentos na vida de uma pessoa que nos apercebemos que somos capazes de fazer coisas difíceis, ou quase impossíveis, coisas que nos exigiram muito esforço e dedicação, e é muito bom quando vemos que esse esforço valeu a pena.
O ano do meu estágio em Cabo Verde (2005) começou com uma grande euforia e felicidade que foram rapidamente substituídas por desespero e tristeza profunda... Alguns de vocês não sabem, mas exactamente uma semana depois de ter chegado àquela terra maravilhosa, recebi a notícia que fez abalar o meu mundo e que me roubou definitivamente a inocência da juventude. Perdi-me e fui obrigada a achar-me... coisa que só tenho agora posso afirmar estar a conseguir fazer... No dia 5 de Fevereiro de 2005, à chegada ao aeroporto de Lisboa fui recebida com abraços e beijos de consolo, porque este foi o dia em que o meu pai morreu.
Não consigo explicar por palavras o que senti e o que ainda sinto, mas aqueles que já passaram pelo mesmo sabem bem do que falo, sentiram-no e sentem-no na pele tal como eu. Só consigo descrever como uma dor profunda de uma ferida que fica no peito e que com o passar do tempo nos habituamos a ela... nunca desaparece, apenas nos habituamos a sentir esta dor, e a cada segundo que passa sentimos a saudade cada vez a apertar mais e mais. Quem diz que o tempo tudo cura não sabe o que é perder alguém...
Depois da morte do meu pai fiquei por Lisboa durante 3 semanas, pensei várias vezes em não voltar a Cabo Verde, afinal não tinha nada que me obrigasse a voltar lá. Mas depois percebi que ficar cá não me ia ajudar nada, ao passo que voltando para Cabo Verde poderia continuar a ter uma vida minimamente normal. O programa de estágio estava definido, já tinha casa onde ficar e as minhas coisas tinham já desembarcado no porto do Mindelo. Pensei muito sobre o que fazer, e entre ficar quietinha no meu lugar (em Lisboa) sem trabalho, sem objectivos, sem nada para fazer além de me lamentar e chorar, decidi voltar. Em Cabo Verde tinha trabalho para pelo menos 9 meses, tinha um plano de estágio perfeitamente definido para mim, só tinha que trabalhar ao meu ritmo e no fim apresentar o relatório. Por outro lado as pessoas não me conheciam e como tal não sabiam nada de mim, nem tinham expectativas sobre o que podiam esperar de mim. O que era bom, tinha apenas de viver a minha vida sem ter que fazer e ser a pessoa que os outros esperavam ver em mim.
Então voltei. Nos primeiros tempos fiquei no meu canto, mas a pouco e pouco fui passeando nas ruas, fui conhecendo pessoas, fui passeando e mais tarde fazendo amigos. E os amigos que fiz foram daqueles que ficam, daqueles que estavam lá sempre prontos a dar-me apoio sem saberem o quanto me ajudaram a sobreviver. Alguns deles nunca chegaram a saber a importância que tiverem e têm para mim, alguns nunca souberam o que se tinha passado em Portugal, alguns só sabiam a minha história de Cabo Verde, e mesmo assim, estavam sempre lá para mim... A todos eles, aos que sabiam e aos que não sabiam da minha história, a todos os que me ajudaram a reencontrar-me e a construir uma nova história, a todos os que me ajudaram a viver em vez de sobreviver, a todos vocês Muito Obrigado.
O prémio que agora recebo vejo-o como um prémio por ter conseguido sobreviver e depois viver. Vejo-o como um prémio ao Amor e à Amizade, à conquista de independência e à celebração da união entre as pessoas. É um prémio que partilho com todos, principalmente com o meu Pai, a minha Mãe, a minha Irmã, os meus Avós, e toda a família, é um prémio que partilho também com todos vocês, os que chamo e considero meus Amigos.
Este prémio é tanto meu como vosso, foi a força e a amizade que recebi de todos, que me permitiu ir em frente e ultrapassar aquela que até agora foi a barreira mais dura e difícil de passar na minha vida.
Este prémio vem fechar um ciclo, um grande ciclo. Vem celebrar o pior e o melhor ano da minha ainda curta vida.
São momentos como estes que nos fazem crescer e nos fazem olhar para o mundo e para a vida como coisas extraordinárias que devemos cuidar e preservar. São momentos como estes que me fazem dizer
"Carpe diem"
A notícia de que ganhei o prémio de melhor estágio da Ordem dos Engenheiros foi publicada hoje na página do programa de estágios do ICEP que me levou a Cabo Verde, e quase de imediato começaram a aparecer mails de parabéns e de apoio de várias pessoas. Há momentos na vida de uma pessoa que nos apercebemos que somos capazes de fazer coisas difíceis, ou quase impossíveis, coisas que nos exigiram muito esforço e dedicação, e é muito bom quando vemos que esse esforço valeu a pena.
O ano do meu estágio em Cabo Verde (2005) começou com uma grande euforia e felicidade que foram rapidamente substituídas por desespero e tristeza profunda... Alguns de vocês não sabem, mas exactamente uma semana depois de ter chegado àquela terra maravilhosa, recebi a notícia que fez abalar o meu mundo e que me roubou definitivamente a inocência da juventude. Perdi-me e fui obrigada a achar-me... coisa que só tenho agora posso afirmar estar a conseguir fazer... No dia 5 de Fevereiro de 2005, à chegada ao aeroporto de Lisboa fui recebida com abraços e beijos de consolo, porque este foi o dia em que o meu pai morreu.
Não consigo explicar por palavras o que senti e o que ainda sinto, mas aqueles que já passaram pelo mesmo sabem bem do que falo, sentiram-no e sentem-no na pele tal como eu. Só consigo descrever como uma dor profunda de uma ferida que fica no peito e que com o passar do tempo nos habituamos a ela... nunca desaparece, apenas nos habituamos a sentir esta dor, e a cada segundo que passa sentimos a saudade cada vez a apertar mais e mais. Quem diz que o tempo tudo cura não sabe o que é perder alguém...
Depois da morte do meu pai fiquei por Lisboa durante 3 semanas, pensei várias vezes em não voltar a Cabo Verde, afinal não tinha nada que me obrigasse a voltar lá. Mas depois percebi que ficar cá não me ia ajudar nada, ao passo que voltando para Cabo Verde poderia continuar a ter uma vida minimamente normal. O programa de estágio estava definido, já tinha casa onde ficar e as minhas coisas tinham já desembarcado no porto do Mindelo. Pensei muito sobre o que fazer, e entre ficar quietinha no meu lugar (em Lisboa) sem trabalho, sem objectivos, sem nada para fazer além de me lamentar e chorar, decidi voltar. Em Cabo Verde tinha trabalho para pelo menos 9 meses, tinha um plano de estágio perfeitamente definido para mim, só tinha que trabalhar ao meu ritmo e no fim apresentar o relatório. Por outro lado as pessoas não me conheciam e como tal não sabiam nada de mim, nem tinham expectativas sobre o que podiam esperar de mim. O que era bom, tinha apenas de viver a minha vida sem ter que fazer e ser a pessoa que os outros esperavam ver em mim.
Então voltei. Nos primeiros tempos fiquei no meu canto, mas a pouco e pouco fui passeando nas ruas, fui conhecendo pessoas, fui passeando e mais tarde fazendo amigos. E os amigos que fiz foram daqueles que ficam, daqueles que estavam lá sempre prontos a dar-me apoio sem saberem o quanto me ajudaram a sobreviver. Alguns deles nunca chegaram a saber a importância que tiverem e têm para mim, alguns nunca souberam o que se tinha passado em Portugal, alguns só sabiam a minha história de Cabo Verde, e mesmo assim, estavam sempre lá para mim... A todos eles, aos que sabiam e aos que não sabiam da minha história, a todos os que me ajudaram a reencontrar-me e a construir uma nova história, a todos os que me ajudaram a viver em vez de sobreviver, a todos vocês Muito Obrigado.
O prémio que agora recebo vejo-o como um prémio por ter conseguido sobreviver e depois viver. Vejo-o como um prémio ao Amor e à Amizade, à conquista de independência e à celebração da união entre as pessoas. É um prémio que partilho com todos, principalmente com o meu Pai, a minha Mãe, a minha Irmã, os meus Avós, e toda a família, é um prémio que partilho também com todos vocês, os que chamo e considero meus Amigos.
Este prémio é tanto meu como vosso, foi a força e a amizade que recebi de todos, que me permitiu ir em frente e ultrapassar aquela que até agora foi a barreira mais dura e difícil de passar na minha vida.
Este prémio vem fechar um ciclo, um grande ciclo. Vem celebrar o pior e o melhor ano da minha ainda curta vida.
São momentos como estes que nos fazem crescer e nos fazem olhar para o mundo e para a vida como coisas extraordinárias que devemos cuidar e preservar. São momentos como estes que me fazem dizer
"Carpe diem"
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