Depois de tentar organizar a minha cabeça durante a semana a seguir ao fim-de-semana em Sandy beach, depois de tentar perceber como é que é possível que apenas alguns meses podem ser tão marcantes e sejam capaz de mudar uma pessoa… nem tive tempo para acabar de reflectir já estava eu no evento mais esperado do ano… o Festival da Baía das Gatas… 3 dias de acampamento na praia, 3 dias de música… (19, 20 e 21 de Agosto)
A música não foi o melhor… nem nada que se pareça… apenas gostei de ouvir Bau, Tcheka e Dubsquad… mas o ambiente era do melhor… um mar de gente, devia estar lá a ilha quase toda mais uns quantos que vieram de propósito para o festival… devíamos rondar as 70 000 pessoas, todas numa praia, na boa, a comer em mil e uma barraquinhas, a acampar no areal, a tomar banho e a lavar a loiça junto ao recife de coral, a comer pó, a dançar junto ao palco, cada um a curtir a sua onda, sem stress, tudo na boa. Depois da festa do palco terminar a festa continuava nas tendas, no recinto e nas Ruínas (discoteca improvisada nas ruínas de uma casa à saída da Baía das Gatas) e só acabava depois do amanhecer. Apesar de metade das pessoas terem decidido acampar no recinto durante todo o fim-de-semana, muitos eram os que iam e vinham da cidade (eu incluída) num qualquer transporte onde ainda me fosse possível encaixar… Hiaces, carrinhas de caixa aberta, autocarros… todos a abarrotar de gente, ultrapassando em muito o limite máximo de ocupantes… mas por apenas 100$00 todos entravam para chegar o mais rápido possível ao recinto do festival. O único caminho que liga a cidade à Baía estava cheio de carros em caravana… nunca pensei ver tantos carros juntos nesta ilha, aliás nem sequer sabia que havia tantos carros aqui… quase parecia o trânsito que se apanha em Lisboa fora das horas de ponta (estávamos sempre a andar em fila ordenada e compacta).
O festival correu bem, encontrei um monte de gente conhecida de todas as idades, desde o pessoal do trabalho até aos meus senhorios… a ilha em peso está lá.
O único senão do festival foi o assalto… pela primeira vez na minha vida fui assaltada… foi muito estranho… como é possível que no meio de tanta gente ocorra um assalto??? Eu e a Catarina ficámos sem dinheiro, mas foi possível ficar com o resto das coisas após “negociações” com os indivíduos… a minha máquina fotográfica e o meu telemóvel salvaram-se e desataram em fuga nas minhas mãos… Não passou de um valente susto… está tudo bem… Depois de me encontrar “no colo” dos meus amigos, entrei numa das carrinhas e fiz o caminho de regresso a casa… eram 6:30 da manhã quando finalmente tudo acalmou… do dia seguinte foi o balanço, a queixa na polícia e a lavagem da alma… Choveu no Mindelo pela primeira vez desde que cá estou…
A música não foi o melhor… nem nada que se pareça… apenas gostei de ouvir Bau, Tcheka e Dubsquad… mas o ambiente era do melhor… um mar de gente, devia estar lá a ilha quase toda mais uns quantos que vieram de propósito para o festival… devíamos rondar as 70 000 pessoas, todas numa praia, na boa, a comer em mil e uma barraquinhas, a acampar no areal, a tomar banho e a lavar a loiça junto ao recife de coral, a comer pó, a dançar junto ao palco, cada um a curtir a sua onda, sem stress, tudo na boa. Depois da festa do palco terminar a festa continuava nas tendas, no recinto e nas Ruínas (discoteca improvisada nas ruínas de uma casa à saída da Baía das Gatas) e só acabava depois do amanhecer. Apesar de metade das pessoas terem decidido acampar no recinto durante todo o fim-de-semana, muitos eram os que iam e vinham da cidade (eu incluída) num qualquer transporte onde ainda me fosse possível encaixar… Hiaces, carrinhas de caixa aberta, autocarros… todos a abarrotar de gente, ultrapassando em muito o limite máximo de ocupantes… mas por apenas 100$00 todos entravam para chegar o mais rápido possível ao recinto do festival. O único caminho que liga a cidade à Baía estava cheio de carros em caravana… nunca pensei ver tantos carros juntos nesta ilha, aliás nem sequer sabia que havia tantos carros aqui… quase parecia o trânsito que se apanha em Lisboa fora das horas de ponta (estávamos sempre a andar em fila ordenada e compacta).
O festival correu bem, encontrei um monte de gente conhecida de todas as idades, desde o pessoal do trabalho até aos meus senhorios… a ilha em peso está lá.
O único senão do festival foi o assalto… pela primeira vez na minha vida fui assaltada… foi muito estranho… como é possível que no meio de tanta gente ocorra um assalto??? Eu e a Catarina ficámos sem dinheiro, mas foi possível ficar com o resto das coisas após “negociações” com os indivíduos… a minha máquina fotográfica e o meu telemóvel salvaram-se e desataram em fuga nas minhas mãos… Não passou de um valente susto… está tudo bem… Depois de me encontrar “no colo” dos meus amigos, entrei numa das carrinhas e fiz o caminho de regresso a casa… eram 6:30 da manhã quando finalmente tudo acalmou… do dia seguinte foi o balanço, a queixa na polícia e a lavagem da alma… Choveu no Mindelo pela primeira vez desde que cá estou…
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