sábado, abril 30, 2011
Dia 5 – Ilha de Moçambique
Acordámos muito mais tarde do que o costume, por volta das 6h para daí a 30 minutos estamos a tomar o pequeno-almoço no jardim calmo do Escondidinho recostados nas almofadas de várias cores que pintalgam os sofás de pedra. Tranquilamente esperávamos a vinda de um senhor que nos deveria levar a dar um passeio de barco pelas praias e ilhas que existem nesta zona, mas o senhor da recepção que nos deveria ter tratado disso não combinou a hora certa nem o barco certo para darmos a volta que queríamos. Assim falámos com 3 pessoas diferentes e lá conseguimos marcar um passeio a começar às 12h, mas até lá ainda tínhamos de ver a Ilha. Em apenas 3 horas palmilhamos a ilha nos seus 3 km de comprimento e quase 500m de largura, fotografámos crianças sorridentes, árvores frondosas, igrejas, estátuas, praias e as vistas, fomos ao forte, percorremos acho que praticamente todas as ruas da ilha, e depois de muito sol e suor, 3 litros de água bebidos e muito protector solar, parámos dentro do bote a motor que nos levaria por mais 5 horas de passeios. Começámos por ir à Cabaceira Grande, onde existem duas igrejas, uma nova e uma antiga, ainda em funcionamento, e onde percorremos cada divisão e corredor da antiga casa de verão dos governadores... devo dizer que se vivia muito mal naquela época.... coitadinhos... Daqui saímos empurrando um bocadinho o barco novamente pelo mangal, e fomos bem para o mar aberto para a ilha do farol de Goa, passando ao largo da Cabaceira Pequena. A ilha do farol tem praias de areia branca e suave, água transparente, e do lado do mar, tem ainda rochas com buracos por onde a águas sai disparada como se fosse um géiser, sempre que as ondas altas batem nas rochas. É aqui e assim que nasce o arco-íris. Subi ao farol e avistei o horizonte como se de uma lâmpada gigante me tratasse, desci devagar devagarinho para a praia onde ao lado de peixinhos voadores tomei um banho revigorante. Já mais fresca, seguimos finalmente de regresso à Ilha de Moçambique, mas desta vez dando a volta para ver os edifícios do lado que deviam ser vistos – do mar. Vimos o forte de São Lourenço, as igrejas, o cemitério e as latrinas comunitárias, a ponte que liga em 7km liga a Ilha ao continente e uma fila de gente de cócoras a aliviar a tripa, ou a fazer necessidades maiores (como queiram), à beira-mar e virados para o mar, na esperança que as ondas da noite levem para bem longe o que ali largam. É assim e infelizmente não pode deixar de ser assim porque a Ilha tem demasiada gente e porque efectivamente não existe saneamento básico... enfim... Depois do passeio e ainda molhados, demos uma passagem rápida por uma loja de artesanato onde perdi a cabeça e teria perdido mais se pudesse carregar tudo para o carro em vez de carregar tudo às costas para o avião do dia seguinte. Comprei coisinhas lindas que nos foram entregar ao hotel já ao anoitecer. Depois do banho fomos à casa Azul ou, como é também conhecida, a casa do Zico, onde estava hospedada a minha amiga de Nampula e parte da sua "família" bem como alguns outros penetras como eu. Tomámos uma cervejinha no terraço debaixo das estrelas ao som estridente daquela música maluca de uma qualquer festa do outro lado da ilha, e depois de muitas indecisões sobre onde ir jantar, decidimos ir ao Escondidinho. Chegámos já tarde, com a cozinha fechada e “desconseguimos de jantar”. Seguimos então para o Âncora de Ouro, onde por sorte deixaram estes 9 esfomeados jantar. Comi lagosta com salsa de manga.... e no fim um bolo de chocolate.... hummmmmmmmmmmmmmm, muito bom........ Já cansada despedi-me num “até já”, fui dormir pela segunda vez na mesma cama (algo difícil nesta viagem) o sono dos justos para amanhã bem cedo seguir para o lugar mais a norte desta viagem, Pemba e o arquipélago das Quirimbas.
sexta-feira, abril 29, 2011
Dia 4 – de Gurué a Nampula e Ilha de Moçambique
Mais um dia em que acordámos cedo, queríamos chegar o mais rapidamente a Nampula para ver a cidade, almoçar com uma amiga minha e depois seguir viagem para a Ilha de Moçambique. À saída de Gurué já a cidade acordava em tons de verde misturados com neblina matinal que rapidamente se transformou em nevoeiro denso e húmido quase parecendo aqueles dias cinzentos de inverno que se apanham em Portugal. Subindo e descendo fizemos o caminho do dia anterior até Nampevo. Pouco antes de chegarmos a Errego tínhamos visto uma igreja branca imponente no meio do mato verde e denso, sem qualquer outra construção que se visse por perto. Como tinha prometido a um amigo que tiraria fotos de todas as igrejas que visse pelo caminho, para assim completar a colecção que ele tinha começado no final do ano, decidi virar para aquele desvio que não é mais do que um trilho pedonal usado por dezenas de pessoas que carregam este mundo e o outro à cabeça para vender no mercado mais acima junto à estrada. Seguíamos pelo trilho em contramão e perguntando se era por ali a igreja antiga, estávamos certos, aliás não havia outro caminho por onde passar. Avançamos por entre campos cultivados cuidadosamente, junto das aldeias e palhotas isoladas, também estas cuidadosamente plantadas entre as árvores, em clareiras varridas de terra vermelha. Chegámos à igreja e realmente ali à volta não havia nenhuma casa, apenas uma pequena escola já desmantelada que mantinha ainda pintado nas paredes os “jornal da turma” e “jornal da escola”.
A Igreja era realmente grande, branca já desbotada, com vidros e portas partidas, mas não se conseguia entrar. Espreitei lá para dentro julgando que nada tinha, mas surpresa minha, umas cadeiras e um altar, tudo muito pequeno comparado com a enormidade do edifício, mas significava que ainda estava a funcionar. Depois de algumas fotos voltámos ao caminho desta vez em direcção a Alto Molócue onde esperava comer alguma coisa ao pequeno-almoço. Procurámos a única pensão que vem referenciada e que teoricamente teria um restaurante, mas para meu grande azar a pensão já a cair aos pedaços ainda funcionava, mas comida “não há”. Deixámos o carro descansar por uns instantes, porque parecia estar a aquecer um bocadinho, e seguimos viagem comendo bolachas de gengibre e água. A viagem foi tranquila e chegámos a Nampula pela Av. do Trabalho, que me parece que é sempre a avenida mais confusa de trânsito de qualquer cidade deste país. À entrada no pára-arranca o carro começou outra vez a aquecer, pareceu-me claramente um problema de radiador, e à primeira oportunidade virei para as oficinas da toyota para ver se me podiam ajudar. Surpresa surpresa, um conhecido meu de Maputo de há um ano atrás, que já julgava de volta em Portugal, afinal estava lá e era o responsável de peças. Demos entrada do carro, entretanto a minha amiga foi-nos buscar para irmos almoçar a casa dela e conhecer a “família” (sim, porque aqui, todos nós criamos a nossa própria família). A cadelinha dela adorou-me e não me largou o tempo todo, e como as coincidências não podem ficar por aqui, a colega de casa é colega de trabalho de uma grande amiga minha de Maputo.... Moçambique é sempre assim. Almoçámos e conhecemos parte da família e mais o novo membro o gatinho bebé, e ficámos a aguardar a tão desejada chamada da toyota para saber novidades do carro... não eram novidades boas... o radiador tinha um furo, nem pequeno nem grande, mas do tamanho certo para poder ainda ser reparado sem grandes garantidas, mas num tempo que não era de todo o esperado por nós... até terça-feira pelo menos... passámos o resto da tarde a mudar planos de viagem, logo naquela tarde em que devíamos passear na cidade e ir conhecer as Cabaceiras Grande e Pequena. Enfim... lá para as 18h e no meio de muita corrida, veio um táxi que nos levou até à Ilha de Moçambique a cerca de 2h de caminho, já de noite a uma sexta-feira, o dia da loucura nas estradas para condutores e transeuntes bêbados que dançam e param no meio da estrada. Já mesmo à noitinha, entrámos no famoso “Escondidinho” para jantar uma bela salada de peixe fumado, um filete de peixe papagaio em vinho branco e uma salada de frutas com gelado.... tão bom.... dormi depois num quarto lindo de tecto alto, virado para a pracinha calma, e embalada por muitos séculos de História.
A Igreja era realmente grande, branca já desbotada, com vidros e portas partidas, mas não se conseguia entrar. Espreitei lá para dentro julgando que nada tinha, mas surpresa minha, umas cadeiras e um altar, tudo muito pequeno comparado com a enormidade do edifício, mas significava que ainda estava a funcionar. Depois de algumas fotos voltámos ao caminho desta vez em direcção a Alto Molócue onde esperava comer alguma coisa ao pequeno-almoço. Procurámos a única pensão que vem referenciada e que teoricamente teria um restaurante, mas para meu grande azar a pensão já a cair aos pedaços ainda funcionava, mas comida “não há”. Deixámos o carro descansar por uns instantes, porque parecia estar a aquecer um bocadinho, e seguimos viagem comendo bolachas de gengibre e água. A viagem foi tranquila e chegámos a Nampula pela Av. do Trabalho, que me parece que é sempre a avenida mais confusa de trânsito de qualquer cidade deste país. À entrada no pára-arranca o carro começou outra vez a aquecer, pareceu-me claramente um problema de radiador, e à primeira oportunidade virei para as oficinas da toyota para ver se me podiam ajudar. Surpresa surpresa, um conhecido meu de Maputo de há um ano atrás, que já julgava de volta em Portugal, afinal estava lá e era o responsável de peças. Demos entrada do carro, entretanto a minha amiga foi-nos buscar para irmos almoçar a casa dela e conhecer a “família” (sim, porque aqui, todos nós criamos a nossa própria família). A cadelinha dela adorou-me e não me largou o tempo todo, e como as coincidências não podem ficar por aqui, a colega de casa é colega de trabalho de uma grande amiga minha de Maputo.... Moçambique é sempre assim. Almoçámos e conhecemos parte da família e mais o novo membro o gatinho bebé, e ficámos a aguardar a tão desejada chamada da toyota para saber novidades do carro... não eram novidades boas... o radiador tinha um furo, nem pequeno nem grande, mas do tamanho certo para poder ainda ser reparado sem grandes garantidas, mas num tempo que não era de todo o esperado por nós... até terça-feira pelo menos... passámos o resto da tarde a mudar planos de viagem, logo naquela tarde em que devíamos passear na cidade e ir conhecer as Cabaceiras Grande e Pequena. Enfim... lá para as 18h e no meio de muita corrida, veio um táxi que nos levou até à Ilha de Moçambique a cerca de 2h de caminho, já de noite a uma sexta-feira, o dia da loucura nas estradas para condutores e transeuntes bêbados que dançam e param no meio da estrada. Já mesmo à noitinha, entrámos no famoso “Escondidinho” para jantar uma bela salada de peixe fumado, um filete de peixe papagaio em vinho branco e uma salada de frutas com gelado.... tão bom.... dormi depois num quarto lindo de tecto alto, virado para a pracinha calma, e embalada por muitos séculos de História.
quinta-feira, abril 28, 2011
Dia 3 – de Quelimane ao Gurué
Partimos cedo muito cedo, como já vem sendo hábito nesta viagem. Saímos de Quelimane às 6 da manhã e não antes, porque tínhamos o vidro do carro cravado de insectos e cocó de morcego, e tivemos de limpar... que bom... saímos ainda no meio daquela bruma matinal que faz tudo parecer cinzento e frio, mas ao olhar mais atento vemos vida, movimento... imensa gente caminha mais uma vez à beira da estrada onde circulam já camiões, motas e bicicletas, centenas de bicicletas. A viagem foi tranquila, com estrada boa alternando com terra batida. Íamos subindo, subindo, ao longe e depois cada vez mais de perto erguem-se montes e montanhas, inselbergs... a paisagem fica verde cada vez mais verde... sem palavras e de máquina de filmar e de fotografar em punho, indecisa sobre qual usar em cada momento, indecisa ainda também sobre se as deveria usar de todo ou se devia apenas absorver cada momento. A cada curva mulheres e crianças carregando coisas das mais incríveis à cabeça, capulanas coloridas bamboleando ao passo ritmado do tempo que corre devagar, sombrinhas coloridas a roçar o piroso, enchiam a paisagem verde com cores vindas da china. Homens pedalam carregando 2 a 3 sacas grandes de carvão, colina acima, ou colina abaixo. Lá ao fundo começam a desenhar-se as montanhas entre as quais o famoso e grande Namúli, o segundo ponto mais alto do país, no seu sopé crescem há bem mais de 50 anos as famosas plantações de chá do Gurué, foi para lá que seguimos. Ao chegar vemos no meio dos campos, homens com cestas às costas, carregadas de folhas verdes, no meio de um manto verde do mais verde que há. Manto verde pintalgado de acácias majestosas de copas em sombrinha num verde-escuro só para dar contraste para as fotografias. Ergue-se no meio deste tapete o monte Namúli e a cadeia montanhosa que o acompanha. Antes de mais, fomos arranjar alojamento na Pensão Gurué no centro da cidade de ruas muito esburacadas, ou melhor cidade dos buracos com nomes de ruas. Quarto simples, no centro do movimento, com o melhor restaurante da cidade. Depois do almoço, e seguindo as indicações de locais e estrangeiros residentes, subimos de carro pelo meio dos campos de chá, até à Casa dos Noivos, foi mais de uma subida em 4x4, mas a vista sobre o vale, sobre os campos e sobre a cidade valeu cada momento. Adorámos e só por isso, na descida viemos devagar, parámos algumas vezes e tirámos sempre muitas fotografias. Como ainda era cedo seguimos para a UP5, a única fábrica de processamento de chá que costuma receber visitas inesperadas e dar-lhes uma visita guiada. E mesmo já perto da hora de fecho, fomos recebidos entre sorrisos e cheiro a folha de chá, dentro da fábrica, tendo acompanhado todo o processo de produção guiados pelo sr. Benito. Foi fabuloso. Saímos já perto do pôr-do-sol e fomos parando aqui e ali no meio dos campos verdejantes para tirar fotos ao sol que se embalava devagarinho na montanha para dormir.
quarta-feira, abril 27, 2011
Dia 2 – de Vilanculo a Quelimane
Viagem sem paragens, apenas para abastecer de combustível e comprar água e bolachas. A viagem começou no meio do nevoeiro, com as silhuetas de árvores e pessoas no meio da estrada cinzenta, aquela humidade que cai, aquele friozinho, aquele sol tímido que brilhava por entre as nuvens altas e densas. A estrada estava péssima nas primeiras horas da manhã, buracos e mais buracos... andar a 50 km/h... enfim. A estrada ficou melhor quando o sol começou a afastar as nuvens, a andar pelo meio do mato, apareciam montes de pessoas que vendiam primeiro caju, carvão e galinhas vivas, e mais tarde fruto do embondeiro, cabras e carne de antílope seca na espeto, e pedras. Passámos por aldeias de palhotas, lugares com casas da época colonial todas partidas e com barracas ao lado, vilas e lugares feios e desarranjados, mas de quando em vez, aldeias lindas, limpas e floridas com palhotas redondinhas e telhados de colmo perfeitos. Muita estrada, muita estrada, pontes sobre rios inexistentes, rios médios e rios grandes, daqueles que enchem e transbordam levando tudo à frente, na época das chuvas. Passámos o Gorongosa, o Buzi, o Save, o Pungué e o magnífico Zambeze, enorme Zambeze, verde Zambeze, de águas barrentas e sobre o qual se ergue a mais recente ponte, Ponte Armando Emílio Guebuza. Mais quilómetros, cada vez mais pessoas a andar nas bermas e no meio das estradas. Mais bicicletas, muito mais bicicletas, tantas que até chegar a Quelimane, a velocidade teve de se reduzir, e reduzir, e reduzir, andávamos à velocidade do pedalar. À chegada de Quelimane coqueiros, filas de coqueiros, no meio de uma planície imensa e verde, paisagem ponteada de vacas, e palhotas, palhotas no meio dos coqueiros, palhotas no meio do verde da paisagem. Quelimane, cidade com buracos, mas cidade linda, pequenina, mas da dimensão certa, cidade onde se anda devagar, mais uma vez e cada vez mais ao ritmo do pedal. Chegámos ainda antes do pôr-do-sol e demos uma volta a toda a cidade, agora já no hotel, aguardo a chegada de um amigo meu para nos levar a jantar. Quero porque quero comer comida da Zambézia, a melhor de Moçambique (dizem...), frango à zambeziana? Pode ser.
terça-feira, abril 26, 2011
Dia 1 – de Maputo a Vilanculo
Viagem por terras e estradas que já conheço, estrada boa e um dia magnífico, paramos em Quissico para ver as lagoas, desta vez com direito a foto a partir do edifício da administração local. Paragem pela primeira vez no trópico de Capricórnio, e também pela primeira vez, toquei, abracei e senti um embondeiro (baobab) uma árvore cheia de mitos e histórias. Li que na zona perto de Chicomo (mais à frente na viagem) os locais usam o tronco oco do embondeiro para guardar água e outras coisas que precisam de ter frescas. Chegada a Vilanculo ainda a tempo de ver o pôr-do-sol dentro de água. Água quente e rasa, andam-se metros e metros para ter a água acima dos joelhos... dentro de água de molho, a olhar as ilhas do arquipélago do Bazaruto, onde irá terminar esta viagem. Jantar camarão fresquinho grelhado, acompanhado de uma Savanna dry geladinha, à beira-mar num spot muito in. Dia fantástico.
segunda-feira, abril 25, 2011
Carta aos meus amigos
Meus amigos
escrevo já cansada de arrumar as malas :)
Não, ainda não é o regresso a Portugal... é sim o concretizar de mais um sonho, um sonho de 19 anos :)
começo amanhã aquela que é já uma das viagens da minha vida: Volta a Moçambique.
Comprei um jipe que mais parece um tractor, abasteci-o de ferramentas, depósitos de combustível, cabos de reboque e afins. Fiz a minha malinha e preparei o equipamento de mergulho, e aqui vou eu.
Vão ser 24 dias a percorrer todas as províncias de Moçambique de carro por boas e más estradas, de barco nas fantásticas águas do Índico, de avião e até um bocadinho a pé.
Vou tentar escrever no blog durante a viagem, mas é provável que não tenha acesso à internet durante grande parte da viagem.
Beijinhos grandes para todos com muitas saudades
Ana, a viajante
escrevo já cansada de arrumar as malas :)
Não, ainda não é o regresso a Portugal... é sim o concretizar de mais um sonho, um sonho de 19 anos :)
começo amanhã aquela que é já uma das viagens da minha vida: Volta a Moçambique.
Comprei um jipe que mais parece um tractor, abasteci-o de ferramentas, depósitos de combustível, cabos de reboque e afins. Fiz a minha malinha e preparei o equipamento de mergulho, e aqui vou eu.
Vão ser 24 dias a percorrer todas as províncias de Moçambique de carro por boas e más estradas, de barco nas fantásticas águas do Índico, de avião e até um bocadinho a pé.
Vou tentar escrever no blog durante a viagem, mas é provável que não tenha acesso à internet durante grande parte da viagem.
Beijinhos grandes para todos com muitas saudades
Ana, a viajante
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