quarta-feira, abril 29, 2009
Mummy is coming to town
Lá para o fim da tarde embarca no aeroporto de Lisboa a minha mãe linda. 10 horas depois e muito continente africano sobrevoado vai aterrar aqui ao lado no aeroporto de Mavalane. Amanhã logo cedo vou saltar da cama cheia de energia e depois de um banhinho revigorante vou preparar as coisas todas (tudo o que seja possível preparar) e sigo depois para o aeroporto para a ir buscar.
Ao fim de 17 anos voltamos a estar as duas juntas outra vez em Moçambique. Muita coisa mudou... aliás, já nada é como era antes... ..... .....
Mas finalmente vamos estar aqui outra vez, e apenas 4 meses depois da minha saída de Portugal revejo e retomo uma parte de mim :)
Mummy que esta viagem de avião seja o início de uma nova magnífica aventura pelo "nosso Moçambique".
domingo, abril 26, 2009
25 de Abril
Ontem não estive em Lisboa a ver os 50.000 cravos que caiam do céu, não estive a ouvir os discursos entusiasmantes que se fizerem um pouco por todo o país, não estive numa festa de portugueses emigrantes a comer sardinhas e a cantar o hino nacional. Não fiz nada disso, não. Sentei-me por momentos em minha casa a vasculhar os cd's que trouxe comigo, e ouvi aquelas músicas que encheram e enchem o coração de um povo com uma carga emocional desmedida, ao relembrarem os 35 anos do dia em que os cravos vermelhos sairam à rua espreitando do cano de uma arma qualquer.
Sentada mais tarde na esplanada com um pequeno grupo de jovens portugueses (tão jovens que não passaram por estes 35 anos e as suas mudanças), brindavam ao nosso 25 de Abril e explicavam o que significava para nós esta data aos emigrantes de outras nacionalidades que connnosco ergueram o copo em saudação.
Sentada mais tarde na esplanada com um pequeno grupo de jovens portugueses (tão jovens que não passaram por estes 35 anos e as suas mudanças), brindavam ao nosso 25 de Abril e explicavam o que significava para nós esta data aos emigrantes de outras nacionalidades que connnosco ergueram o copo em saudação.
sexta-feira, abril 24, 2009
Avó mais linda do mundo
Querida avó, Mariana de seu nome, linda como o sol. No meu imaginário dou-te beijinhos todos os dias, mas ontem em especial "voei" para aí, para o teu colo, como se fosse menina, e enrolando os meus braços no teu pescoço, disse-te assim "Parabéns avó. Gosto muito de ti." O teu sorriso alargou-se e encheu a sala, a casa, a cidade, o mundo e o nosso coração.
Adoro-te Vózinha.
Mil beijinhos gigantes cheios de flores e Muitos Parabéns.
quarta-feira, abril 22, 2009
Concha Buika
Foi arrepiante e fabulosa a actuação de Concha Buika no Teatro Avenida na passada 2ª feira. Um verdadeiro privilégio ouvir esta voz e ver a esta força em palco. Um concerto em homenagem a Miriam Makeba - "Mama África".
No final de cada actuação um salva de palmas explodia da sala apinhada de gente. Foi fenomenal. O fim da noite fui ao Piri-piri jantar calmamente, eis senão quando entram Concha Buika e os músicos que a acompanhavam para jantar também. Mais uma salva de palmas, troca de palavras e ainda tivemos direito a autógrafos personalizados. O meu diz assim:
"Para la reina Ana. Reina de todo lo posible como yo".
E agora para vocês, Concha Buika em palco, tira fotos aos músicos durante o espectáculo.
No final de cada actuação um salva de palmas explodia da sala apinhada de gente. Foi fenomenal. O fim da noite fui ao Piri-piri jantar calmamente, eis senão quando entram Concha Buika e os músicos que a acompanhavam para jantar também. Mais uma salva de palmas, troca de palavras e ainda tivemos direito a autógrafos personalizados. O meu diz assim:
"Para la reina Ana. Reina de todo lo posible como yo".
E agora para vocês, Concha Buika em palco, tira fotos aos músicos durante o espectáculo.
Obrigada Buika.
sexta-feira, abril 17, 2009
Skype
Subi as escadas a correr, entrei em casa, liguei o computador e de repente estava outra vez na sala de jantar da minha mãe, à volta da mesa, num jantar de família. O jantar de aniversário da minha irmã. Com o ecrãn e a webcam virados para a mesa, estive por alguns minutos à cabeceira da mesa, senti-me em casa, em família, senti-me lá, só faltou o cheirinho da comida e o suave toque dos beijos da face. Cantámos os parabéns, vi-te apagar as velas com a Francisca ao colo, cantámos outra vez os parabéns para os pequenitos, mas desta vez já não conseguia cantar. As lágrimas caiam pelas faces e os soluços prendiam-me a voz. Que saudades... tantas saudades... Gosto tanto de vocês... e sinto tanto a vossa falta.
Parabéns maninha
Não gosto nada de estar tão longe e não te poder dar um abraço e mil beijinhos. Bem sei que já passámos muitos aniversários teus longe uma da outra, mas ao fim de apenas uns dias estávamos outra vez juntinho... este ano não vai ser bem assim... vão ser precisos alguns meses para te dar aquele abraço... cheio de saudades.
Adoro-te maninha, desejo que este ano seja um ano de "construções" na tua vida.
Um xiiii coração do tamanho do Mundo, com muito sol e calor.
Polícia - mais umas histórias
Tenho andado um bocadinho calada quanto a este assunto, não por falta de actualizações e histórias inimagináveis, mas porque são mesmo muitas as vezes que acontecem no dia-a-dia aqui na cidade.
Na semana passada, durante a semana, decidi ir fazer a ronda dos pontos de recolha de lixo na cidade. Lá fui na carrinha pick-up com o supervisor de serviço. Ponto por ponto, mapa na mão, caneta na outra, a tirar notas escritas e mentais. Passaram horas de trabalho e por volta da 1h da manhã, já estávamos a terminar, vejo uma lanterninha a atravessar-se na estrada como quem vem do bairro do Aeroporto. "Polícia" dissemos em uníssono, "lá vou ter de mostrar os meus documentos" disse em desespero de sono, e resposta do supervisor "Pois... esta cor não ajuda". Fiquei atónita. Encostámos o carro e começa a conversa "Boa noite", "Boa noite, tudo bem?", "Tudo bem, e você aí do seu lado?", "Também, obrigado. Podemos ajudar?", "Estamos a pedir boleia.". Fiquei de boca aberta, sem conseguir emitir uma palavra. O supervisor olhava para mim à espera de ordens, eu olhei para os mapas e vi o que ainda faltava fazer do trabalho... bolas. Perguntei para onde iam, "Para o Comando Geral", "Ok, podem vir, mas na parte de trás". Em 2 segundo sobem 2 polícias armados com AK47, e um civil. Pensei por momentos que era um prisioneiro, mas este ficou a meio do caminho, precisava de boleia para casa... Irreal??? nem tanto. Mal saíram todos da carrinha desatei a rir às gargalhadas.
Mas as aventuras não acabam por aqui. No fim-de-semana tinha que ir mais uma vez à fronteira para renovar o visto (pelo última vez, espero), e ia aproveitar para ver animais selvagens... ou seja, iria ao Kruger mais uma vez. Cheguei à porta do parque e surpresa das surpresas... o parque estava fechado porque tinha atingido a lotação máxima. "Mas como? como é que este parque do tamanho de Portugal fica com a lotação esgotada?". Resignei-me e fui às compras ao supermercado e voltei para trás. Como era cedo não havia movimento na estrada nem na fronteira, por isso os polícias que estavam espalhados um pouco por todo o lado mandavam-me parar. Parei 5 vezes, só 5 vezes. Nunca me pediram os documentos, nem meus nem do carro, limitavam-se a perguntar se estava tudo bem, de onde tinha vindo e para onde ia. Perguntavam-me como era o Kruger e como se ia para lá. Adorei. Realmente se fosse eu ali em pé horas a fio ao sol à espera que alguém passe, também mandava parar todos os carros e fazia um bocadinho de conversa, sempre ajuda a passar o tempo.
Bem.... não que as histórias tenham parado por aqui... há mais... muito mais... mas já escrevi muito, as outras ficam para outro dia. Ok?
Na semana passada, durante a semana, decidi ir fazer a ronda dos pontos de recolha de lixo na cidade. Lá fui na carrinha pick-up com o supervisor de serviço. Ponto por ponto, mapa na mão, caneta na outra, a tirar notas escritas e mentais. Passaram horas de trabalho e por volta da 1h da manhã, já estávamos a terminar, vejo uma lanterninha a atravessar-se na estrada como quem vem do bairro do Aeroporto. "Polícia" dissemos em uníssono, "lá vou ter de mostrar os meus documentos" disse em desespero de sono, e resposta do supervisor "Pois... esta cor não ajuda". Fiquei atónita. Encostámos o carro e começa a conversa "Boa noite", "Boa noite, tudo bem?", "Tudo bem, e você aí do seu lado?", "Também, obrigado. Podemos ajudar?", "Estamos a pedir boleia.". Fiquei de boca aberta, sem conseguir emitir uma palavra. O supervisor olhava para mim à espera de ordens, eu olhei para os mapas e vi o que ainda faltava fazer do trabalho... bolas. Perguntei para onde iam, "Para o Comando Geral", "Ok, podem vir, mas na parte de trás". Em 2 segundo sobem 2 polícias armados com AK47, e um civil. Pensei por momentos que era um prisioneiro, mas este ficou a meio do caminho, precisava de boleia para casa... Irreal??? nem tanto. Mal saíram todos da carrinha desatei a rir às gargalhadas.
Mas as aventuras não acabam por aqui. No fim-de-semana tinha que ir mais uma vez à fronteira para renovar o visto (pelo última vez, espero), e ia aproveitar para ver animais selvagens... ou seja, iria ao Kruger mais uma vez. Cheguei à porta do parque e surpresa das surpresas... o parque estava fechado porque tinha atingido a lotação máxima. "Mas como? como é que este parque do tamanho de Portugal fica com a lotação esgotada?". Resignei-me e fui às compras ao supermercado e voltei para trás. Como era cedo não havia movimento na estrada nem na fronteira, por isso os polícias que estavam espalhados um pouco por todo o lado mandavam-me parar. Parei 5 vezes, só 5 vezes. Nunca me pediram os documentos, nem meus nem do carro, limitavam-se a perguntar se estava tudo bem, de onde tinha vindo e para onde ia. Perguntavam-me como era o Kruger e como se ia para lá. Adorei. Realmente se fosse eu ali em pé horas a fio ao sol à espera que alguém passe, também mandava parar todos os carros e fazia um bocadinho de conversa, sempre ajuda a passar o tempo.
Bem.... não que as histórias tenham parado por aqui... há mais... muito mais... mas já escrevi muito, as outras ficam para outro dia. Ok?
quarta-feira, abril 15, 2009
Livraria
Soube-me bem entrar hoje na livraria do Polana Shopping Center. Já lá tinha entrado imensas vezes, a maior parte das quais para comprar livros para amigos (prendas de aniversário e afins), mas porque já tenho a colecção completa do famoso Mia Couto, e porque tenho uma biblioteca que não conseguia já carregar às costas... não tinha conseguido comprar nada para mim desde que aqui cheguei.
Comprar livros para mim é cada vez mais um desafio, para além do prazer enorme que tenho ao folhear as páginas pela primeira vez junto daquelas prateleiras de uma qualquer livraria. Sim adoro ler, mas adoro também o descobrir livros, passo muito muito tempo nas livrarias a pegar em livros quase por instinto e a folhear num página qualquer, leio umas linhas e logo ali decido se vibrarei ou não com mais uma história, ou se irei aprender algo mais com as sábias palavras de quem entende do assunto.
No entanto desde que cheguei a livraria parecia-me demasiado pequena. Olhava para as filas de lombadas e reconhecia muitos dos títulos... iguais aos que tenho lá em casa... Por outro lado tinha títulos novos de autores desconhecidos que escreviam de vivências e sentimentos ainda diferentes dos meus... Com o passar dos meses o entrusamento, ou re-entrusamento, com esta minha nova realidade fez-me hoje ir à livraria e passar lá 1 horinha inteira a folhear novos livros, novos escritores. Consegui comprar só dois livros, um romance e um de pequenas poesias. Apaixonei-me por 2 a 3 linhas de cada um e sinto-me cheia. Adoro esta sensação... pego nos livros e parece que nem preciso de os ler, parece que por osmose me passam tudo o que contêm, mais as minhas interpretações... Adoro esta sensação.
Comprar livros para mim é cada vez mais um desafio, para além do prazer enorme que tenho ao folhear as páginas pela primeira vez junto daquelas prateleiras de uma qualquer livraria. Sim adoro ler, mas adoro também o descobrir livros, passo muito muito tempo nas livrarias a pegar em livros quase por instinto e a folhear num página qualquer, leio umas linhas e logo ali decido se vibrarei ou não com mais uma história, ou se irei aprender algo mais com as sábias palavras de quem entende do assunto.
No entanto desde que cheguei a livraria parecia-me demasiado pequena. Olhava para as filas de lombadas e reconhecia muitos dos títulos... iguais aos que tenho lá em casa... Por outro lado tinha títulos novos de autores desconhecidos que escreviam de vivências e sentimentos ainda diferentes dos meus... Com o passar dos meses o entrusamento, ou re-entrusamento, com esta minha nova realidade fez-me hoje ir à livraria e passar lá 1 horinha inteira a folhear novos livros, novos escritores. Consegui comprar só dois livros, um romance e um de pequenas poesias. Apaixonei-me por 2 a 3 linhas de cada um e sinto-me cheia. Adoro esta sensação... pego nos livros e parece que nem preciso de os ler, parece que por osmose me passam tudo o que contêm, mais as minhas interpretações... Adoro esta sensação.
domingo, abril 12, 2009
Tete
Rumei ao interior de Moçambique num dia. Partida às 6h45 e regresso às 16h. Foi pouco tempo, pois foi, mas o que vi.... o que senti.... Adorei...
Sem palavras, porque as imagens contam muito mais... Tete e Moatize.
Rio Zambeze corre aparentemente pacífico lá em baixo... depois de descer das nuvens uma imagem do paraíso na terra... território verdejante, água que se espraia enquanto corre para o mar...
A grande surpresa da viagem... a famosa árvore Embondeiro... ou Baobás.
Sem palavras, porque as imagens contam muito mais... Tete e Moatize.
Rio Zambeze corre aparentemente pacífico lá em baixo... depois de descer das nuvens uma imagem do paraíso na terra... território verdejante, água que se espraia enquanto corre para o mar...
A grande surpresa da viagem... a famosa árvore Embondeiro... ou Baobás.
Ser adulto
Ser adulto tem as suas vantagens, mas meus amigos... também tem muitas desvantagens.
Trabalhamos, preferencialmente no que gostamos, ganhamos dinheiro, perdemos tempo para o gastar, ganhamos confiança, perdemos horas de sono, ganhamos autonomia, ficamos mais duros, nascem os primeiros cabelos brancos e as rugas deixam de ser só rugas de expressão (daquelas das risadas que dávamos com tanta vontade... verdade mesmo é que às vezes é mesmo preciso obrigar-mo-nos a rir, fazer a chamada terapia do riso, para que o dia, ou o fim do dia, corra um bocadinho melhor).
Mas no meio disto tudo, sabemos o que queremos e mais do que nunca temos ferramentas (ideias e dinheiro, básicamente) para fazer que nos apetece... o único senão é que o tempo foge e nem damos pelos dias que passam...
Há momentos que digo (e cada vez com mais frequência) "ser adulto é uma merda" (desculpem-me a expressão, mas é o que sinto)... mas depois surge um daqueles momentos que nos faz sentir bem... quando acordo de manhã na casa que escolhi e me enrolo só mais um bocadinho na cama gigante com sol que entra pela janela a bater-me nos pés...aquele percurso de carro pelas ruas da cidade que escolhi, passando junto à marginal com as palmeiras que vergam com a brisa num cumprimento matinal... aquela pausa ao final da tarde no Piri-piri para beber ora uma cerveja ora uma coca-cola gelada com os amigos enquanto trincamos umas chamussas de camarão e nos rimos das aventuras e desventuras do dia a dia aqui... e não podemos esquecer os passeios de fim-de-semana que me têm levado invariavelmente para o outro lado da fronteira (um pouco por necessidade/visto), mas que acabam por me encher os olhos de savana, quilómetros de estrada sem niguém, música na rádio com aquele ritmo que tanto gosto...
Chego à conclusão que já que tenho que ser adulta ao menos que o seja num lugar que me dá gozo e a fazer o que gosto... e assim fiz... cá estou... na terra que tem muito, ou mesmo tudo, a haver comigo...
Mas por vezes quando falo para o outro lado do computador lembro que é tão difícil ser adulto com parte de nós fora daqui, na outra terra, na terra natal... Portugal... Aiii família, família... amigos também, se pudesse estariam todos aqui... mas eu agora aí é que não... deixem-me só curtir mais um bocadinho da vida que sempre quis para mim... só mais uns meses... só mais uns anos.... sim? pode ser? e com um bocadinho mais de tempo para mim? já é pedir demais? ok, mesmo assim fico. Gosto disto, apesar de tudo...disto, o quê? de tudo.... de ser adulta, de estar aqui, de ser (apesar de tudo) feliz.
Trabalhamos, preferencialmente no que gostamos, ganhamos dinheiro, perdemos tempo para o gastar, ganhamos confiança, perdemos horas de sono, ganhamos autonomia, ficamos mais duros, nascem os primeiros cabelos brancos e as rugas deixam de ser só rugas de expressão (daquelas das risadas que dávamos com tanta vontade... verdade mesmo é que às vezes é mesmo preciso obrigar-mo-nos a rir, fazer a chamada terapia do riso, para que o dia, ou o fim do dia, corra um bocadinho melhor).
Mas no meio disto tudo, sabemos o que queremos e mais do que nunca temos ferramentas (ideias e dinheiro, básicamente) para fazer que nos apetece... o único senão é que o tempo foge e nem damos pelos dias que passam...
Há momentos que digo (e cada vez com mais frequência) "ser adulto é uma merda" (desculpem-me a expressão, mas é o que sinto)... mas depois surge um daqueles momentos que nos faz sentir bem... quando acordo de manhã na casa que escolhi e me enrolo só mais um bocadinho na cama gigante com sol que entra pela janela a bater-me nos pés...aquele percurso de carro pelas ruas da cidade que escolhi, passando junto à marginal com as palmeiras que vergam com a brisa num cumprimento matinal... aquela pausa ao final da tarde no Piri-piri para beber ora uma cerveja ora uma coca-cola gelada com os amigos enquanto trincamos umas chamussas de camarão e nos rimos das aventuras e desventuras do dia a dia aqui... e não podemos esquecer os passeios de fim-de-semana que me têm levado invariavelmente para o outro lado da fronteira (um pouco por necessidade/visto), mas que acabam por me encher os olhos de savana, quilómetros de estrada sem niguém, música na rádio com aquele ritmo que tanto gosto...
Chego à conclusão que já que tenho que ser adulta ao menos que o seja num lugar que me dá gozo e a fazer o que gosto... e assim fiz... cá estou... na terra que tem muito, ou mesmo tudo, a haver comigo...
Mas por vezes quando falo para o outro lado do computador lembro que é tão difícil ser adulto com parte de nós fora daqui, na outra terra, na terra natal... Portugal... Aiii família, família... amigos também, se pudesse estariam todos aqui... mas eu agora aí é que não... deixem-me só curtir mais um bocadinho da vida que sempre quis para mim... só mais uns meses... só mais uns anos.... sim? pode ser? e com um bocadinho mais de tempo para mim? já é pedir demais? ok, mesmo assim fico. Gosto disto, apesar de tudo...disto, o quê? de tudo.... de ser adulta, de estar aqui, de ser (apesar de tudo) feliz.
Parabéns Campeã - "é a minha irmã :)"
Rita Gonçalves Revalida Título
A Schröders Sailing Team, de Rita Gonçalves, revalidou o título de Campeã de Portugal Feminino de Match Racing. A prova, que decorreu em Leixões, teve organização do Yate Clube do Porto e da Federação Portuguesa de Vela.
A Schröders Sailing Team, de Rita Gonçalves, revalidou o título de Campeã de Portugal Feminino de Match Racing. A prova, que decorreu em Leixões, teve organização do Yate Clube do Porto e da Federação Portuguesa de Vela.
A Schröders Sailing Team, de Rita Gonçalves, sagrou-se Campeã de Portugal de Match Racing, batendo na final Marta Lobato por 3-0.
Rita Gonçalves revalidou o título de forma dominadora nunca dando hipóteses à sua adversária. Na disputa pelos 3º e 4º lugares, Margarida Cassiano superou Catarina Carvalho por 2-0.
Fonte: Federação Portugesa de Vela
E para aqueles que querem conhecer as aventuras náuticas da melhor velejadora de Portugal, sigam o link http://www.schroderssailingteam.blogspot.com/
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