sexta-feira, junho 05, 2009

Tete - outra vez :)

Hoje acordei às 4h30 da manhã, a minha mãe já andava pela casa a fechar as malas, e o sol ainda devia andar pelo outro lado do mundo... bolas como custou...
O voo de regresso da minha mãe para Portugal partiu às 7h da manhã, e eram 5h já estávamos as duas no aeroporto a fazer check-in. Ela de volta... depois de pouco mais de 1 mês aqui comigo, e eu de partida para Tete, para mais trabalho, mas desta vez com o fim-de-semana pelo meio.
Depois destas semanas com a minha mãe aqui, voltei a habituar-me a tê-la pertinho... foi muito bom... nem tenho palavras... porque às vezes o que é muito bom apenas se sente e não dá para explicar.
Obrigada por teres vindo, adorei ter-te cá. Tenho pena que o tempo corra tão rápido... mas espero que voltes brevemente... entretanto o encontro está marcado para Agosto em Portugal :)
Bem.... despedidas feitas no meio de muito sono, lá embarcámos as 2 em aviões diferentes que partiam praticamente às mesma hora.
2 horas depois estou agora a fazer uma pausa no quarto do hotel. Não sabia, mas já tinha saudades de estar num hotel, porque para mim significa sítios novos e com muito por descobrir.
Da última vez que vim cá, passei apenas umas horas às voltinhas entre Moatize e o aeroporto, mas desta vez é diferente. Hoje uma reunião e amanhã outra (sim ao sábado), mas depois como os voos aqui são estranhos só consigo regressar a Maputo no domingo. Vou aproveitar para por o sono em dia e alguma leitura também. Já andei pela cidade... aliás acho que já dei a volta toda... é pequenina, mas parece-me da dimensão cerca. Apesar de vir a ter muitos momentos sem nada para fazer, não tenciono ficar aqui parada, quero sair pelas ruas e pelo campo, tirar fotografias e gravar cheiros e imagens na minha memória.
Ao sobrevoar esta zona tentei contar os incontáveis embondeiros que crescem por todo o lado, quero muito tirar fotografias a um monte deles, chegar perto de pelo menos 1 para que lhe possa tocar, sentir a casca, recolher uma folha, olhar o céu visto de baixo, provar o fruto... e perceber um bocadinho do significado que tem para tantos dos que os vêm todos os dias, desde sempre... e assim ouvir algumas histórias contadas pelos que as sabem contar.

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