Já estava a deixar passar a oportunidade de actualizar o blog mais uma vez... Mas acho que ainda vou a tempo.
Continuando com a actividade do mês de Junho:
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As nossas Festas - todos os fins-de-semana e mesmo em muitos dias durante a semana há sempre festa, esta cidade não pára... Quase todas as casas do Mindelo têm terraço e este é o espaço mais utilizado para fazer uma festa com um monte de gente que se vai conhecendo ao longo dos dias. A comunidade estrangeira aqui dedica-se cada vez mais a fazer grandes festas com comida de vários países e com muita música. Temos sempre a música de dois DJ's espanhóis, o Miguel e o Fermin, que vieram de Barcelona com um computador recheado de muita música internacional, ao som da qual todos começam a dançar. Temos sempre uma bela "pasta" italiana, uma "paella", umas "tortillas", uma "grelhada" de peixe, vinho português, paté de atum, pastéis de milho, e claro, o famoso bolo de chocolate da Ely. As festas são dadas ora pelo aniversário de alguém ora para mero entretenimento, e podem ser nos grandes terraços das várias casas ou então em bares da nossa eleição, como o "Uril", o "Tambor" ou mesmo o "Interart". Não precisamos marcar ponto de encontro aqui, pois todos frequentamos os mesmos sítios, as mesmas casas. Vamos a pé para todo o lado, às vezes vamos à boleia numa carrinha de caixa aberta. Fazemos o que queremos e o que gostamos, com uma liberdade imensa e com o gosto comum pelo divertimento e pelo convívio estilo "torre de Babel" que aqui se gerou.
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As festas populares - aqui também se festejam os santos populares, Sto António no Porto Novo na ilha de Sto Antão, na ilha de S. Vicente temos o S. João que se festeja na Ribeira de Julião, e S. Pedro na aldeia de pescadores S. Pedro junto ao aeroporto. Não temos sardinhadas, mas temos moreia frita, grelhada de peixe e de carne, não temos sangria mas temos grogue, estomperote e ponche, não temos as marchas populares mas temos os tambores que percorrem a cidade a avisar que a festa está a começar, não temos os martelos de S. João mas temos os colares feitos com amendoim ou com pão para dar boa sorte. Temos muita música, muita animação, muitas mesas de jogos do azar, muitas bebedeiras, muito zouk, temos as fogueiras bem altas que apenas os mais corajosos se atrevem a saltar, temos horas e horas de sono perdidas mesmo quando nos fechamos em casa para tentar descansar. A música, os tambores, a vozes altas das pessoas em festa inundam esta cidade de som, é impossível não participar.
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Palha Carga - um destes fins-de-semana alugamos um jipe e fomos passear, fomos conhecer mais uma praia, Palha Carga, linda, água quente, isolada, só para quem conhece, só para quem tem jipe ou para quem gosta de andar a pé. A estrada de terra batida é manhosa, tem curvas e o traçado mal definido, podemos sair facilmente do trilho e podemos resvalar pela encosta. Perdemo-nos apenas por cinco minutos (se calhar nem tanto), mas não houve stress, afinal estamos numa ilha, e bem pequena por sinal. Não atolámos nem resvalámos mas o jipe à nossa frente ficou numa situação de equilíbrio pouco estável a aguardar o socorro de quem o pudesse rebocar. Mas apesar destes supostos perigos, vale a pena ir lá, temos uma praia imensa só para nós, com areia suave e água quente, sem vivalma por perto, um pequeno paraíso que espero que fique muitos mais anos por descobrir.
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Lajinha - cheia de gente, parece uma sopa de massas bem concentrada... as férias começaram, os primeiros voos com os emigrantes já estão a chegar, começam a ouvir-se crioulos que falam holandês, alemão, francês e inglês, vêm vestidos para a festa num estilo muito novo-rico, enchem a praia e a Praça Nova para passar os modelos de última moda dos países desenvolvidos que os acolhem. Chegam carregados de malas com prendas para toda a enorme família que ano a pós ano resiste por cá, trazem um ar fresco, mais festa, mais cor e mais dialectos. Alguns regressam anos e anos depois de terem partido, param em pasmo a olhar para os edifícios e reparam que afinal mesmo em 40 anos nada mudou. Esta cidade parou no tempo, isso já eu suspeitava, mas agora a confirmação chegou, a cidade só cresceu para os lados, mas a essência mantém-se a mesma, o mesmo centro da cidade, os mesmos rituais, as mesmas caras... a mesma cidade porto, a cidade que não muda, a cidade do Mindelo.
Continuando com a actividade do mês de Junho:
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As nossas Festas - todos os fins-de-semana e mesmo em muitos dias durante a semana há sempre festa, esta cidade não pára... Quase todas as casas do Mindelo têm terraço e este é o espaço mais utilizado para fazer uma festa com um monte de gente que se vai conhecendo ao longo dos dias. A comunidade estrangeira aqui dedica-se cada vez mais a fazer grandes festas com comida de vários países e com muita música. Temos sempre a música de dois DJ's espanhóis, o Miguel e o Fermin, que vieram de Barcelona com um computador recheado de muita música internacional, ao som da qual todos começam a dançar. Temos sempre uma bela "pasta" italiana, uma "paella", umas "tortillas", uma "grelhada" de peixe, vinho português, paté de atum, pastéis de milho, e claro, o famoso bolo de chocolate da Ely. As festas são dadas ora pelo aniversário de alguém ora para mero entretenimento, e podem ser nos grandes terraços das várias casas ou então em bares da nossa eleição, como o "Uril", o "Tambor" ou mesmo o "Interart". Não precisamos marcar ponto de encontro aqui, pois todos frequentamos os mesmos sítios, as mesmas casas. Vamos a pé para todo o lado, às vezes vamos à boleia numa carrinha de caixa aberta. Fazemos o que queremos e o que gostamos, com uma liberdade imensa e com o gosto comum pelo divertimento e pelo convívio estilo "torre de Babel" que aqui se gerou.
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As festas populares - aqui também se festejam os santos populares, Sto António no Porto Novo na ilha de Sto Antão, na ilha de S. Vicente temos o S. João que se festeja na Ribeira de Julião, e S. Pedro na aldeia de pescadores S. Pedro junto ao aeroporto. Não temos sardinhadas, mas temos moreia frita, grelhada de peixe e de carne, não temos sangria mas temos grogue, estomperote e ponche, não temos as marchas populares mas temos os tambores que percorrem a cidade a avisar que a festa está a começar, não temos os martelos de S. João mas temos os colares feitos com amendoim ou com pão para dar boa sorte. Temos muita música, muita animação, muitas mesas de jogos do azar, muitas bebedeiras, muito zouk, temos as fogueiras bem altas que apenas os mais corajosos se atrevem a saltar, temos horas e horas de sono perdidas mesmo quando nos fechamos em casa para tentar descansar. A música, os tambores, a vozes altas das pessoas em festa inundam esta cidade de som, é impossível não participar.
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Palha Carga - um destes fins-de-semana alugamos um jipe e fomos passear, fomos conhecer mais uma praia, Palha Carga, linda, água quente, isolada, só para quem conhece, só para quem tem jipe ou para quem gosta de andar a pé. A estrada de terra batida é manhosa, tem curvas e o traçado mal definido, podemos sair facilmente do trilho e podemos resvalar pela encosta. Perdemo-nos apenas por cinco minutos (se calhar nem tanto), mas não houve stress, afinal estamos numa ilha, e bem pequena por sinal. Não atolámos nem resvalámos mas o jipe à nossa frente ficou numa situação de equilíbrio pouco estável a aguardar o socorro de quem o pudesse rebocar. Mas apesar destes supostos perigos, vale a pena ir lá, temos uma praia imensa só para nós, com areia suave e água quente, sem vivalma por perto, um pequeno paraíso que espero que fique muitos mais anos por descobrir.
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Lajinha - cheia de gente, parece uma sopa de massas bem concentrada... as férias começaram, os primeiros voos com os emigrantes já estão a chegar, começam a ouvir-se crioulos que falam holandês, alemão, francês e inglês, vêm vestidos para a festa num estilo muito novo-rico, enchem a praia e a Praça Nova para passar os modelos de última moda dos países desenvolvidos que os acolhem. Chegam carregados de malas com prendas para toda a enorme família que ano a pós ano resiste por cá, trazem um ar fresco, mais festa, mais cor e mais dialectos. Alguns regressam anos e anos depois de terem partido, param em pasmo a olhar para os edifícios e reparam que afinal mesmo em 40 anos nada mudou. Esta cidade parou no tempo, isso já eu suspeitava, mas agora a confirmação chegou, a cidade só cresceu para os lados, mas a essência mantém-se a mesma, o mesmo centro da cidade, os mesmos rituais, as mesmas caras... a mesma cidade porto, a cidade que não muda, a cidade do Mindelo.
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