sexta-feira, julho 24, 2009
Odeio gente burra!!!!!
Ahhhhh!!!! Odeio gente burra!!!!
Imaginem alguém que tem toda a escolaridade mais um curso superior, tem 10 anos de experiência (teoricamente comprovada) e eu digo-lhe "1+1=2, ok?"
Pronto.
Passado uma semana nada de resultados, então explico outra vez que "1+1=2", e a resposta dele: "mas pode ser 3..."
Burro, burro, burro...
tem dúvidas e só ao fim de 1 semana é que me diz????
AHHHHH
Imaginem alguém que tem toda a escolaridade mais um curso superior, tem 10 anos de experiência (teoricamente comprovada) e eu digo-lhe "1+1=2, ok?"
Pronto.
Passado uma semana nada de resultados, então explico outra vez que "1+1=2", e a resposta dele: "mas pode ser 3..."
Burro, burro, burro...
tem dúvidas e só ao fim de 1 semana é que me diz????
AHHHHH
terça-feira, julho 07, 2009
Fotos do Bilene
Com os atrelados montados e cheios é tempo de nos fazermos à estrada.
Campeonato no Bilene
Dia 25 de Junho foi feriado aqui, era uma quinta-feira e eu como precisava de sair de Maputo, precisava mesmo, deixei tudo organizado, transferi as comunicações para o telemóvel (Skype, MSN e afins) e parti logo cedo para o Bilene.
Estava programado há já uns meses um campeonato de vela na lagoa, e a ansiedade foi crescendo no grupo de velejadores que às 8h da manhã davam os últimos toques nos atrelados que seguiriam na caravana.
A viagem de cerca de 3 horas não teve percalços e logo que chegámos ao lodge que acolhia os barcos, tratámos de comer e alinhar os 19 cascos no areal. O cenário era incrível.
Já era um bocado tarde mas mesmo assim a vontade de ir para dentro de água era imensa. Nós, os dois "malucos" do Clube Naval (os únicos a representar este clube) decidimos entrar pouco antes do pôr-do-sol, e a aventura compensou. Um descanso, uma paz... dos melhores pores-do-sol que já vi na minha vida.
Voltámos para terra para apreciar a paisagem, bebemos uma 2M sentados no areal, até que fomos enxotados por mosquitos irritantes. Decidimos então ir outra vez para dentro de água. Desta vez nenhum barco nos seguiu. Estava aquele lusco-fusco de fim de tarde e a lua em quarto crescente a reflectir na água. Velejámos sem ver as velas, sentíamos só o barco, ouvíamos o som da brisa a deslizar nas velas, sentíamos a tensão dos cabos e o balanço do barco. Recostámo-nos para trás e em silêncio olhámos o céu estrelado...
Fizemos uma aproximação ao lodge para acabar com o passeio, mas as luzes do bar e o barulho das vozes fez-nos voltar para o meio da lagoa, só para mais um bocadinho, mais uma voltinha.
Quando já tínhamos enchido a alma de coisas boas voltámos então para terra, subimos o barco e deixámo-lo pronto para as regatas que estavam para vir.
Nesse dia fizemos um churrasco, bebemos vinho da África do Sul e comemos na varandinha do alojamento. Deitámo-nos já tarde, mas satisfeitos.
No dia seguinte devia haver a concentração às 9h da manhã. Eram 7h30 estava eu a pé a ver a paisagem. Espreitei para a margem e vi os barcos tombados, uma ventania gelada e forte tinha deitado vários por terra. Tomei banho e agasalhei-me com a camisola polar e já na areia endireitei um por um. Já cansada fui tomar o pequeno-almoço reforçado e voltei para a cama para ler um bocado. Ainda ninguém tinha comparecido, a força do vento impedia-nos de velejar.
A meio da manhã uns corajosos reuniram-se no areal e decidimos ir jogar futebol e basket, não valia a pena entrar na água... as rajadas tinham em média 25 nós e não estava a ficar melhor.
O resto do dia foi passado na conversa e a jogar bilhar, nada mais podíamos fazer senão esperar.
Sábado de manhã eram 8h lá estávamos outra vez a reunir, agora sim... mais uma vez pequeno-almoço reforçado, licra quentinha vestida, boné e óculos de sol. Vamos entrar.
2 regatas de manhã, depois um almoço de sandes e mais 2 regatas de tarde. Não nos correu propriamente bem... ficámos em 5º lugar.... fiquei tão irritada... que andei a barafustar até ao jantar. Mas depois de um banho quente e já na entrega de prémios a neura passou e o convívio mais uma vez veio para ficar.
Na última manhã arrumámos os barcos e fizemo-nos à estrada, mais uma vez em caravana. Encontro final no Clube Marítimo onde parei para comer um prego e uma sopa. Depois disto... dormir... só dormir... soube bem, muito bem. Quero mais.
Estava programado há já uns meses um campeonato de vela na lagoa, e a ansiedade foi crescendo no grupo de velejadores que às 8h da manhã davam os últimos toques nos atrelados que seguiriam na caravana.
A viagem de cerca de 3 horas não teve percalços e logo que chegámos ao lodge que acolhia os barcos, tratámos de comer e alinhar os 19 cascos no areal. O cenário era incrível.
Já era um bocado tarde mas mesmo assim a vontade de ir para dentro de água era imensa. Nós, os dois "malucos" do Clube Naval (os únicos a representar este clube) decidimos entrar pouco antes do pôr-do-sol, e a aventura compensou. Um descanso, uma paz... dos melhores pores-do-sol que já vi na minha vida.
Voltámos para terra para apreciar a paisagem, bebemos uma 2M sentados no areal, até que fomos enxotados por mosquitos irritantes. Decidimos então ir outra vez para dentro de água. Desta vez nenhum barco nos seguiu. Estava aquele lusco-fusco de fim de tarde e a lua em quarto crescente a reflectir na água. Velejámos sem ver as velas, sentíamos só o barco, ouvíamos o som da brisa a deslizar nas velas, sentíamos a tensão dos cabos e o balanço do barco. Recostámo-nos para trás e em silêncio olhámos o céu estrelado...
Fizemos uma aproximação ao lodge para acabar com o passeio, mas as luzes do bar e o barulho das vozes fez-nos voltar para o meio da lagoa, só para mais um bocadinho, mais uma voltinha.
Quando já tínhamos enchido a alma de coisas boas voltámos então para terra, subimos o barco e deixámo-lo pronto para as regatas que estavam para vir.
Nesse dia fizemos um churrasco, bebemos vinho da África do Sul e comemos na varandinha do alojamento. Deitámo-nos já tarde, mas satisfeitos.
No dia seguinte devia haver a concentração às 9h da manhã. Eram 7h30 estava eu a pé a ver a paisagem. Espreitei para a margem e vi os barcos tombados, uma ventania gelada e forte tinha deitado vários por terra. Tomei banho e agasalhei-me com a camisola polar e já na areia endireitei um por um. Já cansada fui tomar o pequeno-almoço reforçado e voltei para a cama para ler um bocado. Ainda ninguém tinha comparecido, a força do vento impedia-nos de velejar.
A meio da manhã uns corajosos reuniram-se no areal e decidimos ir jogar futebol e basket, não valia a pena entrar na água... as rajadas tinham em média 25 nós e não estava a ficar melhor.
O resto do dia foi passado na conversa e a jogar bilhar, nada mais podíamos fazer senão esperar.
Sábado de manhã eram 8h lá estávamos outra vez a reunir, agora sim... mais uma vez pequeno-almoço reforçado, licra quentinha vestida, boné e óculos de sol. Vamos entrar.
2 regatas de manhã, depois um almoço de sandes e mais 2 regatas de tarde. Não nos correu propriamente bem... ficámos em 5º lugar.... fiquei tão irritada... que andei a barafustar até ao jantar. Mas depois de um banho quente e já na entrega de prémios a neura passou e o convívio mais uma vez veio para ficar.
Na última manhã arrumámos os barcos e fizemo-nos à estrada, mais uma vez em caravana. Encontro final no Clube Marítimo onde parei para comer um prego e uma sopa. Depois disto... dormir... só dormir... soube bem, muito bem. Quero mais.
Tanto tempo depois...
Estive quase em hibernação... passaram-se semanas de trabalho duro, sem direito a pausas, com poucas horas de sono... mas quase um mês depois e já com o sono reposto, já estou a voltar ao meu ritmo normal e já tenho mais histórias para contar.
No sábado de 13 de Junho a comunidade portuguesa juntou-se para comemorar o 10 de Junho, na Escola Portuguesa (onde estudei, mas nas instalações que ainda não conhecia). Era um monte de gente, havia música, comida tipicamente portuguesa, mesas e mesas redondas cheias de caras conhecidas, e eram muitos os que iam saltando de mesa em mesa para confraternizar. Houve momentos de Hino Nacional emocionantes, teatro, bandas a tocar, violinos, saxofone e cavaquinho (de arrepiar). O sol estava abrasador e o calor puxava à festa, à dança. No final da noite a marrabenta inundou o lugar já quase vazio e os poucos resistentes (borguistas) dançaram, dançaram, subiram para o palco e animaram a festa que terminou num auge de sorrisos e vontade de mais festa. Saí já no fim, o meu carro era, provavelmente, o último a sair do recinto. Jantei no Mundo's mas como ainda tinha energias para dar e vender, a noite estendeu-se para o "Face to face", uma discoteca na feira popular mais ao género de sala de baile com música ao vivo para dançar a dois, onde dancei, dancei, até não poder mais.
No dia seguinte era suposto ir fazer uma regata... mas tanto eu como o meu colega estávamos mais interessados em descansar, e após uma breve troca de mensagens decidimos ficar na ronha. Passei o dia a ver filmes e a conversar, sem pressas, sem stress, com amigos. Tempo de recuperar energias para a semana que se adivinhava difícil.
Voltei a acordar para a vida 10 dias depois, já com o trabalho a estabilizar de novo e com uma visita muito querida em minha casa. A minha amiga MB (das GMB - sim é um código só nosso, não é amigas?) veio passar cá uns dias. Começou por se recordar desta cidade, teve tempo para descansar e depois ainda consegui levá-la a ouvir música ao vivo e a comer os magníficos camarões do Costa do Sol. Nessa primeira semana outra amiga que está cá a trabalhar também ficou lá em casa, e estes momentos com elas foram preciosos para mim. Soube-me bem ter aquelas conversas de amigas, daquelas que dizemos disparates, ou nem tanto, que fazemos confidências e nos rimos das coisas absurdas que se passam na vida. Foi muito bom, amigas, ter-vos aqui. Obrigada
No sábado de 13 de Junho a comunidade portuguesa juntou-se para comemorar o 10 de Junho, na Escola Portuguesa (onde estudei, mas nas instalações que ainda não conhecia). Era um monte de gente, havia música, comida tipicamente portuguesa, mesas e mesas redondas cheias de caras conhecidas, e eram muitos os que iam saltando de mesa em mesa para confraternizar. Houve momentos de Hino Nacional emocionantes, teatro, bandas a tocar, violinos, saxofone e cavaquinho (de arrepiar). O sol estava abrasador e o calor puxava à festa, à dança. No final da noite a marrabenta inundou o lugar já quase vazio e os poucos resistentes (borguistas) dançaram, dançaram, subiram para o palco e animaram a festa que terminou num auge de sorrisos e vontade de mais festa. Saí já no fim, o meu carro era, provavelmente, o último a sair do recinto. Jantei no Mundo's mas como ainda tinha energias para dar e vender, a noite estendeu-se para o "Face to face", uma discoteca na feira popular mais ao género de sala de baile com música ao vivo para dançar a dois, onde dancei, dancei, até não poder mais.
No dia seguinte era suposto ir fazer uma regata... mas tanto eu como o meu colega estávamos mais interessados em descansar, e após uma breve troca de mensagens decidimos ficar na ronha. Passei o dia a ver filmes e a conversar, sem pressas, sem stress, com amigos. Tempo de recuperar energias para a semana que se adivinhava difícil.
Voltei a acordar para a vida 10 dias depois, já com o trabalho a estabilizar de novo e com uma visita muito querida em minha casa. A minha amiga MB (das GMB - sim é um código só nosso, não é amigas?) veio passar cá uns dias. Começou por se recordar desta cidade, teve tempo para descansar e depois ainda consegui levá-la a ouvir música ao vivo e a comer os magníficos camarões do Costa do Sol. Nessa primeira semana outra amiga que está cá a trabalhar também ficou lá em casa, e estes momentos com elas foram preciosos para mim. Soube-me bem ter aquelas conversas de amigas, daquelas que dizemos disparates, ou nem tanto, que fazemos confidências e nos rimos das coisas absurdas que se passam na vida. Foi muito bom, amigas, ter-vos aqui. Obrigada
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