Ontem não estive em Lisboa a ver os 50.000 cravos que caiam do céu, não estive a ouvir os discursos entusiasmantes que se fizerem um pouco por todo o país, não estive numa festa de portugueses emigrantes a comer sardinhas e a cantar o hino nacional. Não fiz nada disso, não. Sentei-me por momentos em minha casa a vasculhar os cd's que trouxe comigo, e ouvi aquelas músicas que encheram e enchem o coração de um povo com uma carga emocional desmedida, ao relembrarem os 35 anos do dia em que os cravos vermelhos sairam à rua espreitando do cano de uma arma qualquer.
Sentada mais tarde na esplanada com um pequeno grupo de jovens portugueses (tão jovens que não passaram por estes 35 anos e as suas mudanças), brindavam ao nosso 25 de Abril e explicavam o que significava para nós esta data aos emigrantes de outras nacionalidades que connnosco ergueram o copo em saudação.
domingo, abril 26, 2009
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